O Fim da Beleza: documentário da Brasil Paralelo estreia na próxima semana
Produção analisa mudanças estéticas ocorridas nos últimos 100 anos e como a quebra dos conceitos de beleza impacta a vida cotidiana da atualidade
Bússola
Publicado em 18 de fevereiro de 2022 às 17h48.
Última atualização em 18 de fevereiro de 2022 às 19h05.
A Brasil Paralelo abre a temporada de documentários de 2022 tratando de um tema esquecido pelos brasileiros, mas fundamental para entender os dramas deste século. Em três episódios, que serão transmitidos nos dias 21, 22 e 23 deste mês, a produção O Fim da Beleza levanta a importância da beleza na vida cotidiana e como as mudanças das experiências estéticas durante os últimos 100 anos interferiram na sociedade.
O documentário conta com depoimentos e entrevistas de historiadores, especialistas, e estudiosos de diferentes vertentes como Theodore Dalrymple, Ann Sussman, Ian McGilchrist e Jonathan Pageau, trazendo questionamentos partindo da premissa de que a sociedade vem perdendo as referências de beleza e as consequências disso no cotidiano.
O Fim da Beleza apresenta fatos indicativos de que a sociedade perdeu o apreço a coisas de valor e que existe uma relação direta com uma cultura que vem sendo silenciosamente imposta já há algum tempo. Questões como o fato de que, desde o Iluminismo, o ser humano vem se afastando das ideias e valores que sustentavam a cultura ocidental, ou que existe um fascínio pela transgressão e até um sentimentalismo como gerador de uma arte que se expressa a partir do interior da pessoa são trazidos à tona no filme.
Essa tese é inédita e exclusiva, sobre um assunto importante, que não está sendo discutido em nenhum espaço, e busca despertar a consciência para a importância do belo para o indivíduo, em sua própria vida (Ep. 1); como rege as estruturas da sociedade e não se trata de uma mera ideia individual (Ep. 2); e o conhecimento do passado e contexto histórico para a beleza (Ep. 3).
Dirigida por Marco Aslan e com produção executiva de Lucas Ferrugem, a obra promete ser uma das mais profundas já feitas pela Brasil Paralelo, que tem mais de 70 documentários próprios.
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