A Novatics, desenvolvedora de produtos digitais, aderiu ao intercâmbio de conhecimentos e, hoje, 80% dos projetos são feitos com profissionais de outros países. (LaylaBird/Getty Images)
Bússola
Publicado em 28 de fevereiro de 2022 às 17h30.
Por Bússola
Com tantos núcleos de inovação e tecnologia espalhados pelo mundo, a possibilidade de trabalhar em uma equipe com colaboradores de diversas nacionalidades têm gerado grandes resultados para as empresas. A Novatics, desenvolvedora de produtos digitais, aderiu ao intercâmbio de conhecimentos e, hoje, 80% dos projetos são feitos com profissionais de outros países.
Com o avanço da pandemia, muitas empresas passaram a adotar o home office como modelo de trabalho. No Brasil, a transformação digital se fortaleceu, mas expôs um grande problema: a falta de mão de obra especializada na área de Tecnologia da Informação (TI). Pensando nisso, muitas empresas tiveram a oportunidade de contratar profissionais de diversos países para ocupar suas vagas, criando um intercâmbio de conhecimento que possibilitou um salto na inovação no país.
Ainda hoje o Vale do Silício, situado no estado da Califórnia, nos Estados Unidos, é considerado o maior polo de tecnologia do mundo, sendo casa de grandes empresas como Google, Facebook, Microsoft, Dell e Sony. Contudo, outros polos também têm se destacado cada vez mais na área da inovação, como Talín (Estônia), Pequim (China), Tel Aviv (Israel), Berlim (Alemanha), Bangalore (Índia) e o Brasil, que traz uma vasta lista de cidades que são consideradas polos tecnológicos, como Campinas (SP), conhecida como o Vale do Silício brasileiro, Curitiba (PR) e o Vale do Pinhão, assim como Florianópolis (SC).
Para o CEO e fundador da Novatics, Flávio Alves, esse contato traz o principal ponto que precisamos para criar soluções tecnológicas: é a troca de conhecimento que faz com que você entenda como são as criações em outros países, quais são os problemas e as soluções encontradas.
“Outro ponto positivo é o crescimento individual, uma vez que você passa a lidar com diferenças culturais e aprende a crescer a partir dessas interações”, declara Alves.
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