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Moda: por meio de veículos elétricos, varejo pode evitar emissão de CO2

Em fase piloto, projeto da Renner evitará o lançamento de até 40 toneladas de gases de efeito estufa (GEE)

Renner cria projeto para passar a utilizar veículos 100% elétricos na distribuição de mercadorias (Renner/Divulgação)
Bússola

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Publicado em 14 de agosto de 2023 às 13h30.

O uso de veículos 100% elétricos está na mira das empresas que planejam reduzir o seu impacto ambiental. Segundo informações da Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE), no ano de 2022 a comercialização desses automóveis subiu 41% . Além de emitirem cerca de 50% menos gases de efeito estufa na atmosfera ao ano, se comparados aos veículos convencionais, o processo de fabricação também é menos poluente, levando em consideração o uso de baterias.

Seguindo seus compromissos públicos de sustentabilidade até 2030, a Lojas Renner se tornou uma das primeiras empresas do varejo a adotar a tecnologia em seus processos, passando a utilizar veículos 100% elétricos na distribuição de mercadorias em suas lojas na cidade de São Paulo. Com recursos como frenagem regenerativa, os automóveis rodam até 300 e 350 quilômetros entre cada recarga.A expectativa é de que rodem, no total, mais de 90 mil quilômetros por ano.

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"A incorporação de veículos elétricos à nossa rota de transporte em São Paulo é parte da busca por soluções para tornar nossa operação logística cada vez mais sustentável, contribuindo para a redução da emissão de gases de efeito estufa”, comenta o diretor de Supply Chain da Lojas Renner, Pedro Pereira.

Ações a favor da sustentabilidade

Junto aos carros elétricos, um dos Centros de Distribuição da varejista, localizado na cidade de Cabreúva (SP), é abastecido por uma central própria de geração solar e por energia limpa adquirida no mercado livre. Inaugurada em 2022, a unidade recebeu o certificado LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) nível “Gold”, um dos mais importantes selos internacionais de sustentabilidade na construção civil.

A varejista  atende à meta submetida e aprovada pela SBTi (Science Based Targets Initiative), que prevê a redução das emissões absolutas de CO2 em 46,2% nas operaçõe s, com base no inventário de 2019, bem como a emissão de 75% menos CO2 por peça desenvolvida. Os objetivos fazem parte da transição para a descarbonização do negócio a fim de atingir a neutralidade climática (net zero) em 2050.

No ciclo anterior de compromissos, de 2018 a 2021, a companhia já havia atingido indicadores como 100% do consumo corporativo de energia atendido a partir de fontes renováveis de baixo impacto (solar, eólica e pequenas centrais hidrelétricas) e redução de 35,4% nas emissões corporativas absolutas de CO2.

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