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Logística reversa é alternativa para o descarte correto de medicamentos

Entenda como essa prática pode ajudar na preservação do meio ambiente

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Descartar medicamentos no lixo comum ou na rede de esgoto oferece risco para o meio ambiente e para as pessoas (Stock.xchng/forwardcom/Reprodução)

Descartar medicamentos no lixo comum ou na rede de esgoto oferece risco para o meio ambiente e para as pessoas (Stock.xchng/forwardcom/Reprodução)

B
Bússola

Publicado em 7 de agosto de 2021 às, 09h00.

Ter uma “farmacinha” em casa é um hábito tradicional do brasileiro. Seja para tratar um desconforto como um resfriado ou para aquela dor de cabeça que surge de repente. Mas você sabe o que fazer quando esses medicamentos não têm mais serventia ou passaram do prazo de validade? Uma coisa é certa, se não forem descartados da maneira correta podem ser prejudiciais para o meio ambiente e também colocar em risco a vida de outras pessoas.

Pesquisa do Conselho Federal de Farmácia realizada em 2019, por meio do Instituto Datafolha, revelou que 76% dos entrevistados já descartaram incorretamente esses resíduos. Ainda de acordo com a pesquisa, a maioria da população tende a se livrar das sobras de medicamentos no lixo comum, e quase 10% jogam os restos no esgoto doméstico. Esses são percentuais preocupantes e nos mostram que a falta de conhecimento sobre o potencial tóxico desses produtos favorece para que ocorra um descarte inadequado.

O serviço de logística reversa oferecido gratuitamente por algumas redes de farmácias, se tornaram uma alternativa importante para quem busca fazer o descarte consciente. Um exemplo é o que o Grupo DPSP, responsável pela gestão das redes Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo, realiza desde janeiro de 2021. A companhia disponibiliza as quase 1.400 lojas da rede para a coleta desses itens e, desde o início da ação, já recolheu aproximadamente 5 toneladas de medicamentos vencidos ou em desuso.

Os materiais depositados nas estações são encaminhados por meio de veículos próprios até os centros de distribuição e, posteriormente, encaminhados para uma empresa parceira.

“Temos o compromisso de promover e viabilizar o descarte consciente de medicamentos e pilhas como forma de minimizar os riscos para a vida de outras pessoas e ajudar na preservação do meio ambiente”, diz Andrea Sylos, diretora Comercial e Marketing do Grupo DPSP.

Além de medicamentos, o Grupo DPSP também coleta pilhas, em parceira com a empresa Green Eletron, gestora de logística reversa de eletrônicos e pilhas. Por meio do site, os clientes podem consultar quais são os coletores mais próximos de sua residência. A reciclagem é realizada pela empresa parceira e, no processo, o zinco é recuperado e posteriormente empregado na fabricação de novas unidades. Já os outros materiais presentes na composição são reutilizados na produção de pigmentos para pisos cerâmicos.

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