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Investidores apostam em startups que cortam custos corporativos usando IA

‘O futuro do mercado não é apenas digitalizar, mas fazer cada real investido trabalhar mais’, diz investidor especialista

O Equity Group apresenta uma tese: se consolidou um novo ciclo de startups que entregam resultado financeiro direto (westend61/Getty Images)

O Equity Group apresenta uma tese: se consolidou um novo ciclo de startups que entregam resultado financeiro direto (westend61/Getty Images)

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Publicado em 16 de dezembro de 2025 às 13h00.

No Brasil, até o fim deste ano, o mercado de automação corporativa (realizada por IA) pode ultrapassar a marca dos R$ 13 bilhões em investimentos.

À frente das empresas que receberam partes deste montante estão projetos que otimizam a gestão de recursos corporativos e entregam cortes de custo significativos. São as chamadas “startups de produtividade”.

No caso da Goevo, o modelo de negócio rendeu o investimento do Equity Group, com liderança de João Kepler. 

Os resultados que chamam atenção dos investidores

Mesmo com o avanço da digitalização, boa parte das empresas ainda perde entre 15% e 20% de seus recursos em processos manuais, retrabalho e falhas de controle. 

A Goevo opera com modelo que consegue reduções médias de até 20% nas despesas operacionais e casos de economia que chegam a R$ 500 mil anuais por cliente. 

  • O modelo substitui e-mails, planilhas e autorizações lentas por um fluxo digital integrado, reduzindo custos e acelerando a tomada de decisão. 
  • A plataforma centraliza desde o pedido de compra até a aprovação, cruzando dados de orçamento e fornecedores com apoio de inteligência artificial
  • Esse processo automatizado permite que gestores identifiquem em segundos se um gasto está dentro da previsão e qual fornecedor oferece a melhor condição. 

“O que não é medido, não é controlado. As companhias estão redescobrindo quanto dinheiro escapava simplesmente por falta de visibilidade sobre o que gastam”, afirma Welington Humberto, CEO da Goevo

O sistema também reconhece notas fiscais e aprova solicitações por aplicativos corporativos, como o WhatsApp, o que reduz tempo, erros e subjetividade na decisão de compra.

Investidores pensam além do investimento em tecnologia

O Equity Group apresenta uma tese: se consolidou um novo ciclo de startups que entregam resultado financeiro direto.

Em um cenário de juros altos e margens comprimidas, a eficiência se tornou um diferencial competitivo e as chamadas “startups de produtividade” estão atraindo atenção de fundos e corporações. 

“Há um novo ciclo de inovação no Brasil, baseado em empresas que geram resultado no caixa. A Goevo faz parte dessa geração que entrega produtividade, previsibilidade e governança”, afirma João Kepler. 

Para ele, o mercado de IA está passando por um filtro natural: os projetos que permanecem são os que de fato resolvem problemas operacionais e geram impacto de margem. “O futuro do mercado não é apenas digitalizar, mas fazer cada real investido trabalhar mais”, completa.

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