Personagem de World of Warcraft, título da Activision Blizzard que é um dos games mais lucrativos da história e conta com mais de 4 milhões de usuários ativos (Divulgação/Divulgação)
Bússola
Publicado em 19 de janeiro de 2022 às 12h00.
Por Cauê Madeira*
A terça-feira começou com o anúncio de que a Microsoft está na fase final de aquisição da Activision Blizzard, uma das maiores produtoras de games do mundo (e que vem passando por uma crise de reputação gigantesca após denúncias de assédio), em uma transação de quase US$ 70 bilhões.
E o que está por trás dessa aquisição? O metaverso, claro.
Calma! Não vá embora ainda. Sei que pode parecer meio leviano jogar a carta do metaverso para justificar uma das movimentações mais relevantes da indústria gamer dos últimos anos. Mas vamos analisar os fatos?
Pra começo de conversa, eu sei muito bem que — em tese — não há nada de novo no envolvimento da Microsoft com videogames. O Xbox briga pela liderança nos consoles há anos, e não seria a primeira aquisição da empresa nessa seara. Em setembro de 2020 revelaram ao mercado a compra da controladora da desenvolvedora Bethesda Softworks, responsável por grandes títulos como The Elder Scrolls, Fallout, Doom e Quake.
A transação, de US$ 7,5 bi foi a maior da companhia nesse segmento até essa semana, mas não foi a primeira. Antes disso, já haviam adquirido mais de dez estúdios e produtoras de games, como a criadora do Minecraft, do Age of Empires, do Devil May Cry e do Halo.
Portanto, é claro que a compra da Activision Blizzard impulsiona a companhia a um patamar ainda mais relevante em um mercado que já atua. Mas eu bato na mesma tecla: se posicionar no metaverso foi um fator determinante para tomar essa decisão.
Aos fatos:
*Cauê Madeira é sócio-diretor na Loures Consultoria e head da GameChange, nova unidade do grupo FSB voltada para conduzir marcas pela jornada geek
Este é um conteúdo da Bússola, parceria entre a FSB Comunicação e a Exame. O texto não reflete necessariamente a opinião da Exame.
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