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Bússola Cultural: semana mantém homenagens ao bicentenário

Confira toda semana sugestões da Bússola com o melhor da programação cultural de São Paulo

Balé de 200 drones apresentou o Abaporu, obra de Tarsila do Amaral (Bússola Cultural/Reprodução)
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Bússola

Publicado em 15 de setembro de 2022 às 10h38.

Última atualização em 15 de setembro de 2022 às 11h55.

Por Bússola

Show da independência

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A comemoração do bicentenário da independência no dia 7 de setembro foi palco para mais de 300 artistas celebrarem a data. O show aconteceu no Parque da Independência, tendo como fundo o Novo Museu do Ipiranga, entregue para a população no dia 8 depois de nove anos fechado. O início do espetáculo foi marcado por uma festa no céu. Um balé com 200 drones se ergueu acima do Museu com a formação de dez figuras, como um mapa-múndi, o globo terrestre, o mapa do Brasil, uma passista de samba e o Abaporu, obra de Tarsila do Amaral. Na sequência, participaram de um musical, com produção de Abel Gomes, artistas como Fafá de Belém, Margareth Menezes, Criolo, Johnny Hooper, Vanessa da Mata, Juliette, um corpo de 80 bailarinos e a Orquestra Jovem do Estado de São Paulo.

para quem não viu ou para quem quer rever, o show completo, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e produzido pela Amigos da Arte, está disponível pela plataforma #CulturaEmCasa, acesse aqui.

Fachada do Novo Museu do Ipiranga durante projeção mapeada (Amigos da Arte/Reprodução)

Ao som de Abujamra

A projeção mapeada exibida na fachada do Novo Museu do Ipiranga foi um dos grandes atrativos da celebração do bicentenário da Independência realizado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa com gestão da Amigos da Arte no Parque da Independência. Dividida em oito atos com 1 minuto de duração cada, o espetáculo visual foi inspirado em artistas ligados às artes visuais, à literatura e à música. Cada minuto conta uma parte da história cultural e artística dos últimos dois séculos. São retratados, por meio de imagens e sons, a arte indígena, o Brasil colonial, os Negros no Brasil, a Semana de Arte Moderna de 22, a Tropicália, a Bossa Nova, e a Arte de Rua. Um último panorama, trará o tema "Independência de Cada Um – O momento de agora". Os universos artísticos foram usados como referência para uma criação original de artistas, escritores, músicos e pensadores, e trabalhada a múltiplas mãos, incluindo a inteligência artificial, e trilha sonora criada pelo músico André Abujamra.

confira pela plataforma ou aplicativo #CulturaEmCasa

A peça está em cartaz pela plataforma #CulturaEmCasa (Bússola Cultural/Reprodução)

A plantonista

Vilma é uma voluntária em um serviço de atendimento telefônico chamado “Você Não Está Só”. Nessas ligações, Vilma atende a todo tipo de pessoa com as mais surpreendentes solicitações, de brigas conjugais da terceira idade às amizades feitas por meios dessas ligações. No entanto, apesar de confortar e ajudar pessoas em seus atendimentos, a plantonista acaba se revelando tão sozinha quanto todos aqueles que procuram seus serviços. A peça, dirigida por Daniel Retz, está em cartaz pelo aplicativo e pela plataforma de streaming e vídeo por demanda #CulturaEmCasa.

acesse aqui .

Art Quinteto de Metais apresenta repertório do primeiro compositor negro no Brasil (Bússola Cultural/Reprodução)

Café com Quinteto

O Art Quinteto de Metais, grupo reconhecido por expandir a música de câmara no Brasil, se apresenta no Museu do Café, em Santos,  e leva ao palco o repertório de Henrique Alves de Mesquita, reconhecido como o primeiro compositor negro do país. O espetáculo, livre e gratuito, encerra as celebrações do bicentenário da Independência, realizado no Parque da Independência, na capital paulista, e ainda celebra os 100 anos do Museu do Café.

Museu do Café, 22 de setembro, às 15h, livre e gratuito; rua Quinze de Novembro, 95, centro, Santos

A Marquesa de Santos, por Francisco Pedro do Amaral, 1826 (Domínio público/Reprodução)

Domitila, a Marquesa

A Agenda Bonifácio, plataforma que celebra o bicentenário da Independência, apresenta mais um episódio da série que fala de figuras históricas que se relacionam com os 200 anos da independência. Desta vez, a  figura não esteve diretamente ligada ao processo de emancipação do país, mas participou de forma indireta, pela sua relação com d. Pedro I. A historiadora Pâmella Simone nos apresenta Domitila de Castro Canto e Melo, a marquesa de Santos, uma mulher à frente do seu tempo e uma personagem emblemática para a história do Brasil.

acesse pela plataforma #CulturaEmCasa. Mais curiosidades sobre a marquesa, confira pela Agenda Bonifácio, iniciativa que reúne história e programação cultural sobre os 200 anos da Independência.

Julian Marley está na Virada SP São Sebastião neste domingo às 17h30 (Joey Clay Studio /Reprodução)

Reggae Marley

A Virada SP São Sebastião acontece neste final de semana (dias 17 e 18) e traz na bagagem ninguém menos que Julian Marley, filho da lenda do reggae Bob Marley. O show acontece dia 18 às 17h30 no Complexo Turístico da Rua da Praia, em São Sebastião. O evento, produção da Amigos da Arte, é totalmente gratuito e conta ainda com shows de nomes consagrados da música nacional, como Margareth Menezes, Ana Cañas e o som "pantaneiro" de Gabriel Sater.

mais informações, acesse o site da Virada SP

Helô Ribeiro se apresenta no Teatro Sérgio Cardoso (Bússola Cultural/Reprodução)

Poesia cantada

O Teatro Sérgio Cardoso recebe a artista Helô Ribeiro, que apresenta canções do álbum A Paisagem Zero. O disco traz poemas dos dois primeiros livros de João Cabral de Melo Neto ( Pedra do Sono e O Engenheiro ) e é musicado pela artista paulistana. A apresentação transita por estilos como rock, pop e balada, acompanhada por uma banda formada por músicos importantes na atual cena da música brasileira, como Allen Alencar (guitarra), Marcelo Dworecki (baixo) e Nandinho Thomaz (bateria), além de participações especiais do coro feminino formado por Lu Horta, Mairah Rocha, Luciana Cestari e Tais Balieiro (integrantes do grupo Barbatuques) e do saxofonista Cuca Ferreira. Helô integra o grupo de percussão corporal Barbatuques desde sua fundação e se apresenta regularmente no Brasil e no exterior, já tendo tocado com músicos como Hermeto Pascoal, Bobby McFerrin e Naná Vasconcelos.

Sábado, 17 de setembro, às 19h, para mais informações acesse o site do Teatro Sérgio Cardoso

T.F. Cia de Dança se apresenta no Teatro Sérgio Cardoso (Marcele Selva /Reprodução)

Corpos de Fronteira

O T.F. Cia de Dança apresenta no Teatro Sérgio Cardoso a obra Corpos de Fronteira. A obra discute a pluralidade dos corpos, em sua diversidade de gêneros e origens a fim de compreender o mundo atual. Com mais essa apresentação, o Teatro Sérgio Cardoso reforça sua vocação para abrigar espetáculos de dança. Somente neste ano, o teatro recebeu, entre outras, apresentações da São Paulo Companhia de Dança, do grupo Corpo, da Companhia de Dança Deborah Colker, além de espetáculos como o Vozes Negras: A Força do Canto Feminino, musical em formato de série com seis episódios. Atualmente em cartaz, o mega espetáculo Marrom, o Musical, com direção de Miguel Falabella, também faz parte das opções do público do teatro.

mais informações, acesse aqui .

Cassandra Rios escritora lésbica censurada pela Ditadura Militar em entrevista a Jô Soares (Bússola Cultural/Reprodução)

Lésbica proibida

A plataforma de streaming e vídeo por demanda #CulturaEmCasa exibe o documentário A Safo de Perdizes que retrata a trajetória de Cassandra Rios (1932-2002), escritora lésbica mais censurada pela Ditadura Civil-Militar brasileira (1964-1985) sob alegação de pornografia, com 36 livros apreendidos, o que levou à sua bancarrota e ao fechamento de sua livraria. Cassandra foi a primeira autora a abordar o lesbianismo de forma aberta na literatura brasileira, tendo começado a publicar em 1948, e a primeira também a falar da mulher como um ser sexual. Best-seller absoluta nas décadas de 1960 e 1970, com mais de 1 milhão de exemplares vendidos, é autora de títulos como A Tara, Tessa, a Gata, Volúpia do Pecado, A Paranóica, entre outros.  O filme integra a Semana do Orgulho e Visibilidade Lésbica, promovida pela Amigos da Arte.

Já disponível pela plataforma e pelo aplicativo #CulturaEmCasa, acesse aqui

Débora Falabella em O Amor e Outros Estranhos Rumores (Bússola Cultural/Reprodução)

Dia do teatro

Para o dia nacional do teatro, 19 de setembro, a #CulturaEmCasa, a primeira plataforma gratuita de streaming do país, fez uma seleção de peças para serem assistidas por demanda. O Amor e Outros Estranhos Rumores é uma delas. Adaptação de Silvia Gomez aos três contos do escritor Murilo Rubião, a peça conta a história de três formas de amor sem sucesso. Em Memórias do Contabilista Pedro Inácio, o personagem contabiliza seus ganhos e perdas no amor que nunca acontece. Em Os Três nomes de Godofredo, um homem coleciona esposas em busca de uma felicidade ou um amor perdido na memória. O terceiro conto, Bárbara, conta a história de uma mulher narcisista e insaciável que vê o marido como fonte de satisfação material. No elenco Débora Falabella, Rodolfo Vaz, Maurício de Barros e Priscila Jorge.

acesse aqui

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