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Ainda esperamos vencedor na corrida de vida e morte entre vacina e vírus

Em países onde a imunização já alcançou boa parcela da sociedade, curvas de casos e de mortes por covid começam a entrar em declínio

(Breno Esaki/Agência Saúde/Divulgação)

Mariana Martucci

Publicado em 7 de abril de 2021 às 20h06.

Última atualização em 7 de abril de 2021 às 20h14.

Funcionários do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo vacinados com a Coronavac tiveram incidência de covid-19 de até quase 75% abaixo da população em geral. O estudo foi feito e divulgado pela própria instituição. É uma excelente notícia. E ficará melhor ainda se e quando for comprovado que a vacina funciona bem contra as novas cepas.

O mundo e naturalmente o Brasil assistem a uma corrida de vida ou morte entre o contágio e a imunização. Que se dá pelo efeito conjugado da vacina e do próprio vírus. Entre nós, a vantagem da vacinação diária sobre os novos casos registrados diariamente já é de 10 para 1. Mas esse número pode enganar, por causa da subnotificação de casos, muito especialmente os assintomáticos.

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Saberemos que a vida vai começar a ganhar a corrida contra a morte quando a média móvel diária de novos casos registrados entrar em declínio. A de mortes deverá demorar um tanto a mais, mas seguirá depois a mesma tendência. É o que se verifica em países onde a vacinação já alcançou porcentagens substanciais da sociedade, especialmente nos grupos mais vulneráveis.

* Alon Feuerwerker é analista político da FSB Comunicação

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