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A hora e a vez das nuvens: Tivit cresce 12% no 1º semestre

A expectativa é que o consumo de tecnologia pelas empresas (TI B2B), puxado pelo investimento em Software e Cloud, avance 8,7% em 2023

Empresa superou previsão anual do setor de TI divulgada pelo IDC Brasil (Getty Images/Reprodução)
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Publicado em 17 de julho de 2023 às 12h23.

Última atualização em 17 de julho de 2023 às 12h36.

A Tivit encerrou os primeiros seis meses do ano com R$ 950 milhões de faturamento, um crescimento de mais de 12%, na comparação com o primeiro semestre de 2022. O percentual já supera a previsão do International Data Corporation (IDC) Brasil para o crescimento do investimento anual no consumo de TI B2B: 8,7% em relação a 2022.

A expectativa é que o setor de TI, como um todo, cresça 5% em 2023, mas a Tivit saiu na frente já no primeiro semestre, desde que Paulo Freitas assumiu o cargo de CEO da empresa, em janeiro — ele estava na Tivit há 12 anos e ocupava o cargo de CFO.

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Trajetória de inovação

No início do ano, a multinacional brasileira que acelera negócios por meio da tecnologia fez o spin-off do braço de negócios de Data Centers , criando a Takoda. O objetivo da Tivit foi concentrar os seus esforços em soluções asset-light, nas quais vem investindo nos últimos anos. Foi o segundo spin-off da empresa — em 2016, a Tivit já havia feito a separação dos negócios de BPO, que passaram a operar de modo independente.

Foi também em 2016 que a empresa passou a investir fortemente em serviços de cloud. Acompanhando o movimento do mercado, a Tivit destinou R$ 400 milhões para a compra de startups nos últimos três anos e Freitas, ainda como CFO, trabalhou na integração das companhias, foco em inovação e transformação digital. Entre elas estão a Lambda3, startup especializada no desenvolvimento de softwares com foco em metodologias ágeis, a SENR.IT,plataforma para gerenciamento integrado de governança, e achilena XMS, da área de cloud.

Atendimento direcionado

Outra mudança promovida pelo novo CEO foi a reorganização das equipes da Tivit , que passaram a atuar por indústrias específicas. “Com a nova estrutura, nossas equipes tornam-se especialistas não só na tecnologia mas também no ramo de negócio do cliente e nos seus processos de negócio, o que aumenta a efetividade do trabalho para ambos os lados”, explica Paulo Freitas, que comandou um evento em São Paulo para os colaboradores.

Com transmissão para mais de 5 mil funcionários, que estão em todo Brasil e América Latina, o encontro entre capitão e tripulação foi a comemoração dos primeiros seis meses de viagem — navegando nas nuvens. Junto com os números positivos, o CEO aproveitou para anunciar o novo posicionamento da empresa. “Nossa assinatura, a partir de agora, é: ‘Tivit -Conectando tecnologia para um mundo melhor’, porque é isso o que fazemos. Não fornecemos apenas tecnologia, no sentido técnico da palavra. Criamos soluções integradas e conectadas que operam no coração das empresas, resolvendo desafios de negócios”, diz Freitas.

Segundo Freitas, o futuro da empresa é pure digital. “Já fomos o porto seguro de infraestrutura de grandes empresas, graças à segurança e à confiabilidade dos nossos Data Centers, soluções de hospedagem próprias e serviços gerenciados. Agora, estamos expandindo a nossa capacidade de combinar todo o arsenal de tecnologias de Inteligência Artificial, Data Analytics, IoT, Nuvem e Cibersegurança para solucionar questões práticas de áreas essenciais”.

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