7 dicas para garantir o impacto da publicidade em portais de notícia
Estudo revela insights valiosos sobre como cada gênero e cada geração se comportam diante dos anúncios em sites jornalísticos
Plataforma de conteúdo
Publicado em 24 de abril de 2024 às 07h00.
Na hora de planejar uma parceria com um veículo de notícias, fuja dos pop-ups e entenda o seguinte: o consumidor prefere anúncios que estejam integrados à narrativa do texto.
Essa foi a conclusão de um estudo qualitativo feito pela Teads , plataforma de mídia global, em parceria com a CNN Brasil .
Utilizando a metodologia Brand Impact – Comunidade de Pesquisa Online – da Nielsen , a empresa analisou a opinião dos consumidores quanto a publicidades em portais de notícias.
Foram utilizados os seguintes critérios:
- Quantidade de anúncios e propagandas,
- Disposição dos anúncios nas páginas,
- Agilidade de carregamento,
- Layout do site,
- Qualidade dos textos e informações,
- Qualidade das imagens e vídeos,
- Credibilidade/força do nome/marca.
A pesquisa revela comportamentos por recortes de gênero, faixa etária, consumo e interação com anúncios.
Segundo Monika de Faria Lima Cerqueira, CO-MD da Teads no Brasil, “ há nuances geracionais no relacionamento com publicidade digital e um evidente ressentimento, comum a todos os grupos, em relação a anúncios invasivos, definidos pelos respondentes como desrespeitosos e prejudiciais à leitura do conteúdo ”.
Confira a seguir, sete insights oferecidos pela pesquisa.
1. Conteúdo invasivo não
A presença de publicidade é compreendida e claramente relacionada à saudabilidade financeira dos sites de notícias. O problema está nos excessos e em alguns formatos:
- Pop-ups despertam reações comparativamente mais negativas por serem impositivos, e rudemente interromperem o fluxo da leitura, deixando o leitor em dúvida sobre a continuidade do texto.
- Formatos intrusivos geram impaciência e rejeição do leitor.
- Contextualização diminui a sensação de interrupção e sugere cuidado na exibição de anúncios.
2. Qualidade e credibilidade são mais procurados
A escolha de sites de notícias é regida por critérios claros e ligeiramente distintos dependendo da faixa etária:
- Para 53% dos respondentes, credibilidade é o principal motivador para a escolha de um site de notícias, seguido de qualidade de texto e das informações (39%).
Há uma leve preferência dos mais jovens pela qualidade dos textos e dos mais maduros por credibilidade.
3. O consumidor tem seus favoritos
As pessoas leem entre 2 e 3 sites de notícias em um investimento diário de até2 horas nesta atividade.
4. Estar por dentro das notícias é uma moeda social
Os sites de notícias funcionam como um passaporte para os círculos sociais dos leitores, e é neles que eles encontram insumos para seus repertórios.
A sensação de “ fazer parte ” e “ estar a par ” dos fatos mais importantes é viabilizada pelo acesso às plataformas de conteúdo editorial.
5. Há diferenças entre os gêneros:
Mulheres:
- Leitura mais minuciosa e aprofundada.
- Dedicam mais tempo à busca de informações relacionadas a temas mais diversos.
- São mais atentas a detalhes, percebem melhor as características de layout, quantidade e formato de anúncios.
Homens:
- Leituras mais rápidas e superficiais.
- Escolhem e focam em um ou poucos temas de interesse.
- Olham para a tela como um todo até que sejam atraídos por alguma imagem ou enunciado que desperte curiosidade.
- Percebem a presença de anúncios, mas com menos detalhes.
6. Também há diferenças entre gerações
16 a 22 anos, os habituados a publicidade:
- Valorizam navegação mais ágil, com recursos adicionais (vídeos, áudios e afins).
- Comparativamente, têm maior interesse por variedades, entretenimento e mídia.
- Mais habituados à presença de publicidade, estabelecem relações contextuais
entre o conteúdo da notícia e os anúncios.
27 a 42 anos, consideram que publicidade é aceitável:
- Mergulham mais profundamente nas plataformas editoriais.
- Exploram o ambiente. Preferem variedades, atualidades e política .
- São maiores as chances de avaliação dos anúncios como interferência no conteúdo.
43 a 58 anos, comparativamente mais críticos à presença de anúncios:
- Interesses e hábitos mais rígidos, o nível de crítica é mais alto.
- Sentem-se confortáveis em canais que consideram mais éticos.
- Ressentem-se intensamente com interrupções causadas por anúncios invasivos.
7. O negócio é integrar a narrativa
Quando os anúncios parecem menos como interrupções e muito mais como parteintegrante da narrativa,o engajamento voluntário, a lembrança da marca e a retenção da mensagem da campanha são potencializados e o investimento dos anunciantes é rentabilizado.
“ Garantir anúncios premium hospedados em conteúdo de qualidade e promover experiências respeitosas com publicidade, portanto alinhadas aos interesses e às expectativas dos consumidores, estabelece bases sólidas de um ciclo virtuoso para todos os agentes do ecossistema”, conclui Monika.
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