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Zé Dirceu comemorou liberdade de Lula, que acabou não ocorrendo

Ex-ministro da Casa Civil está solto desde 27 de junho por ordem do Supremo Tribunal Federal

José Dirceu comemorou o alvará de soltura concedido ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da SIlva (Vagner Rosário/VEJA)

José Dirceu comemorou o alvará de soltura concedido ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da SIlva (Vagner Rosário/VEJA)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de julho de 2018 às 12h17.

Última atualização em 11 de julho de 2018 às 12h19.

São Paulo - Em vídeo publicado em sua rede social no domingo passado, dia 8, o ex-ministro José Dirceu (Casa Civil) comemorou o alvará de soltura concedido pelo desembargador plantonista Rogério Favreto, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da SIlva na Operação Lava Jato. "Grande alegria. Um dia especial esse domingo. Justiça foi feita, Lula Livre", escreveu.

Mas a animação de Dirceu durou pouco. Horas depois de o ex-ministro postar o vídeo, às 12h33, o relator da Lava Jato e o presidente do TRF-4, desembargadores Gebran Neto e Thompson Flores, derrubaram a decisão do plantonista e Lula continuou preso na sede da Polícia Federal em Curitiba, onde desde 7 de abril cumpre pena de 12 anos e um mês de reclusão no processo do triplex do Guarujá (SP).

Entre a ordem de soltura do plantonista e a revogação, um Dirceu sorridente apareceu no vídeo, em camisa verde que remetia ao Brasil na Copa da Rússia.

José Dirceu está solto desde 27 de junho por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF). Em 26 de junho, os ministros Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes deram liberdade ao ex-ministro condenado a 30 anos e nove meses na Lava Jato.

Ao decretar a liberdade para Lula, acolhendo pedido de habeas de três deputados do PT, partido ao qual foi filiado durante quase 20 anos, o desembargador plantonista do Tribunal da Lava Jato alegou "um fato novo" - a pré-candidatura do ex-presidente.

A PF, porém, não abriu as portas da sala especial onde Lula está preso sob alegação de que aguardava o resultado do conflito de decisões no TRF-4.

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