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Wagner defende que Temer renuncie com derrota do impeachment

Jaques Wagner defendeu que o vice-presidente Michel Temer renuncie ao cargo conforme o impeachment da presidente Dilma Rousseff for rejeitado

Jaques Wagner: "depois de assumir a conspiração, o mínimo de coerência é, uma vez derrotada a conspiração, ele renunciar" (Wilson Dias/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2016 às 22h41.

Brasília - O ministro-chefe do Gabinete Pessoal da Presidência, Jaques Wagner , defendeu nesta segunda-feira que o vice-presidente Michel Temer renuncie ao cargo conforme o impeachment da presidente Dilma Rousseff for rejeitado, após o vazamento de um áudio em que Temer fala como se o impedimento da presidente Dilma Rousseff tivesse sido aprovado pela Câmara dos Deputados.

"Depois de assumir a conspiração, o mínimo de coerência é, uma vez derrotada a conspiração, ele renunciar, porque vai ficar um clima absolutamente insustentável", disse Wagner a jornalistas.

O ministro minimizou a aprovação do parecer favorável ao impeachment na comissão especial da Câmara argumentando que o placar de 38 votos a 27 não mostra o apoio de dois terços dos deputados necessário para autorizar a abertura de procedimento e que isso vai se repetir no plenário da Casa.

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"Depois de assumir a conspiração, o mínimo de coerência é, uma vez derrotada a conspiração, ele renunciar, porque vai ficar um clima absolutamente insustentável", disse Wagner a jornalistas.

O ministro minimizou a aprovação do parecer favorável ao impeachment na comissão especial da Câmara argumentando que o placar de 38 votos a 27 não mostra o apoio de dois terços dos deputados necessário para autorizar a abertura de procedimento e que isso vai se repetir no plenário da Casa.

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