Wada cobra governo para Brasil alterar legislação antidoping
O Ministério do Esporte revelou que o governo federal recebeu um comunicado cobrando auxílio na luta para que a legislação seja aprovada
Da Redação
Publicado em 1 de março de 2016 às 17h43.
São Paulo - O tempo é inimigo do Brasil na luta contra o doping . Faltando 17 dias para o fim do prazo dado pela Agência Mundial Antidoping (Wada) em novembro, o País ainda não avançou nas discussões a respeito de uma nova legislação antidoping.
Caso, até 18 de março, não crie um tribunal centralizado e não estipule a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) como a única Autoridade de Teste no Brasil, o Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD), inaugurado ano passado, será descredenciado.
Nesta terça-feira, o Ministério do Esporte revelou que o governo federal recebeu um comunicado assinado por David Howman, diretor-geral da Wada, cobrando auxílio na luta para que a legislação seja aprovada.
A exigência estaria encontrando resistência nos tribunais esportivos das confederações, que perderiam poder.
"Como vocês estão em processo de finalização de sua legislação antidoping e das regulamentações da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) antes da data-limite da Wada, precisamos ressaltar a natureza imperativa do pedido da Wada para a ABCD, a Casa Civil e o escritório da Advocacia-Geral da União (AGU) para assegurar que seja criado um tribunal antidopagem único no Brasil por meio da legislação", escreveu Howman ao Ministério do Esporte.
No texto, ele volta a deixar claro que a necessidade de mudança.
"A criação desse tribunal é um passo significante e importante para o esporte limpo no Brasil, e a sua existência não pode ser comprometida. Além disso, para reforçar a independência da ABCD é importante que a organização nacional antidopagem não seja influenciada pelas federações nacionais. Um tribunal desse tipo reforçará essa independência", garantiu.
Caso o Brasil não aprove uma nova legislação, a Wada vai declarar o Brasil como estando em "não conformidade" com o código mundial antidoping.
O LBCD, recredenciado ano passado, perderia a credencial e ficaria impossibilitado de realizar testes antidoping durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio-2016.
São Paulo - O tempo é inimigo do Brasil na luta contra o doping . Faltando 17 dias para o fim do prazo dado pela Agência Mundial Antidoping (Wada) em novembro, o País ainda não avançou nas discussões a respeito de uma nova legislação antidoping.
Caso, até 18 de março, não crie um tribunal centralizado e não estipule a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) como a única Autoridade de Teste no Brasil, o Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD), inaugurado ano passado, será descredenciado.
Nesta terça-feira, o Ministério do Esporte revelou que o governo federal recebeu um comunicado assinado por David Howman, diretor-geral da Wada, cobrando auxílio na luta para que a legislação seja aprovada.
A exigência estaria encontrando resistência nos tribunais esportivos das confederações, que perderiam poder.
"Como vocês estão em processo de finalização de sua legislação antidoping e das regulamentações da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) antes da data-limite da Wada, precisamos ressaltar a natureza imperativa do pedido da Wada para a ABCD, a Casa Civil e o escritório da Advocacia-Geral da União (AGU) para assegurar que seja criado um tribunal antidopagem único no Brasil por meio da legislação", escreveu Howman ao Ministério do Esporte.
No texto, ele volta a deixar claro que a necessidade de mudança.
"A criação desse tribunal é um passo significante e importante para o esporte limpo no Brasil, e a sua existência não pode ser comprometida. Além disso, para reforçar a independência da ABCD é importante que a organização nacional antidopagem não seja influenciada pelas federações nacionais. Um tribunal desse tipo reforçará essa independência", garantiu.
Caso o Brasil não aprove uma nova legislação, a Wada vai declarar o Brasil como estando em "não conformidade" com o código mundial antidoping.
O LBCD, recredenciado ano passado, perderia a credencial e ficaria impossibilitado de realizar testes antidoping durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio-2016.