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Votação sobre apps de transporte deve ficar para 4ª, diz Maia

Maia disse que há MPs perto de perder a validade e que atenderá pedido do líder do governo na Casa, Aguinaldo Ribeiro, para que elas sejam apreciadas

Rodrigo Maia: "A gente está com a urgência do projeto da reoneração, que a gente deve votar entre hoje e amanhã, para na próxima semana votar o projeto da reoneração" (Adriano Machado/Reuters)

Rodrigo Maia: "A gente está com a urgência do projeto da reoneração, que a gente deve votar entre hoje e amanhã, para na próxima semana votar o projeto da reoneração" (Adriano Machado/Reuters)

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Reuters

Publicado em 27 de fevereiro de 2018 às 18h20.

A votação na Câmara dos Deputados de um projeto de lei que trata da regulamentação de aplicativos de transporte como Uber, 99 e Cabify deve ficar para a quarta-feira, disse nesta terça-feira o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Maia disse que há medidas provisórias perto de perder a validade e que atenderá um pedido do líder do governo na Casa, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) para que elas sejam apreciadas.

"Tem três medidas provisórias que vão perder validade, há um pedido do líder do governo, deputado Aguinaldo. Vamos superar as medidas provisórias para depois entrar no aplicativo. Então eu acho mais provável que essa votação fique para amanhã", disse Maia a jornalistas.

O presidente da Câmara disse ainda que o requerimento de urgência do projeto de reoneração da folha de pagamento deverá ser votado entre esta terça e a quarta-feira. A proposta é parte da pauta econômica prioritária anunciada pelo governo do presidente Michel Temer.

"A gente está com a urgência do projeto da reoneração, que a gente deve votar entre hoje e amanhã, para na próxima semana votar o projeto da reoneração", afirmou.

Maia também disse que um acordo está sendo construído para votar uma proposta sobre o distrato na construção civil e voltou a fazer uma defesa da necessidade de discutir as despesas públicas.

"Sinalizando para o próximo ano, a gente já tem uma projeção de difícil cumprimento da regra de ouro --que não tem como mexer, graças a Deus--, e também uma projeção de explosão do teto de gastos de mais de 20 bilhões de reais", disse Maia, se referindo à regra de ouro fiscal, que impede que o governo se endivide para bancar despesas correntes.

"Então, se a gente não reorganizar as despesas, garantir segurança jurídica para o setor privado para que possa investir... nós vamos ter um ano de 2019 meio tenebroso para o próximo presidente da República."

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