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Volume de água do Cantareira chega a 8,6%

Situação crítica do Cantareira, a pior desde que ele foi criado na década de 1970, está sendo debatida hoje em Campinas com representantes de sindicatos rurais

Reservatório do Sistema Cantareira: de acordo com dados da Sabesp, última vez que o reservatório apresentou acréscimo ocorreu há quase um mês, quando o nível passou de 12% para 12,3% (Sabesp/Divulgação/ABr)
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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2014 às 13h33.

São Paulo - Com quedas sucessivas desde o dia 15 de abril, o volume de água armazenado no Sistema Cantareira voltou a baixar hoje (13), atingindo 8,6%.

De acordo com os dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo ( Sabesp ), a última vez que o reservatório apresentou pequeno acréscimo ocorreu há quase um mês, quando o nível de armazenamento passou de 12% para 12,3%.

O sistema, que é o maior do estado, abastece cerca de 9 milhões de pessoas na região metropolitana de São Paulo.

A situação crítica do Cantareira, a pior desde que ele foi criado na década de 1970, está sendo debatida hoje em Campinas com representantes de sindicatos rurais, segundo a assessoria de imprensa da Agência Nacional de Águas (ANA).

O encontro foi uma das sugestões do Grupo Técnico de Assessoramento para gestão do Sistema Cantareira (Gtag – Cantareira), formado por representantes da agência e do Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo, para analisar e monitorar semanalmente as condições dos reservatórios.

De acordo com a ANA, já foram feitas três reuniões desde o dia 7. O primeiro encontro ocorreu com quatro municípios de Minas Gerais e de São Paulo, que ficam acima do Sistema Cantareira. Participaram representantes de prefeituras e empresas.

Um encontro similar foi feito com municípios paulistas localizados abaixo do sistema. Hoje, na parte da manhã, o encontro foi com sindicalistas e, à tarde, com empresários. O objetivo é ouvir os diversos setores, avaliar a situação de estiagem e observar medidas que diminuam o impacto.

Estes encontros, no entanto, servirão apenas de subsídio para as decisões técnicas a serem sugeridas pelo Gtag.

A próxima reunião do grupo técnico ocorre nesta sexta-feira (16), na qual serão avaliados o que é usado e o que é demandado ao sistema. O último comunicado do grupo, do dia 30 de abril, considera que o volume útil do Cantareira pode se esgotar no início de julho.

Nesta quinta-feira (15), no entanto, as obras que possibilitam a retirada de águas do fundo das represas, o chamado volume morto, serão concluídas.

Estão sendo construídos dois canais de 3,5 quilômetros e instaladas 17 bombas, que envolvem um investimento de R$ 80 milhões. O uso desta reserva já havia sido apontado, há um mês, pela presidenta da Sabesp, Dilma Pena.

Então, o nível do reservatório estava em 12%. A companhia informou que o total de água abaixo do nível das comportas chega a 300 bilhões de litros, mas serão disponibilizados, neste momento, 200 bilhões. Este volume é suficiente para abastecer os moradores da região metropolitana por quatro meses.

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São Paulo - Com quedas sucessivas desde o dia 15 de abril, o volume de água armazenado no Sistema Cantareira voltou a baixar hoje (13), atingindo 8,6%.

De acordo com os dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo ( Sabesp ), a última vez que o reservatório apresentou pequeno acréscimo ocorreu há quase um mês, quando o nível de armazenamento passou de 12% para 12,3%.

O sistema, que é o maior do estado, abastece cerca de 9 milhões de pessoas na região metropolitana de São Paulo.

A situação crítica do Cantareira, a pior desde que ele foi criado na década de 1970, está sendo debatida hoje em Campinas com representantes de sindicatos rurais, segundo a assessoria de imprensa da Agência Nacional de Águas (ANA).

O encontro foi uma das sugestões do Grupo Técnico de Assessoramento para gestão do Sistema Cantareira (Gtag – Cantareira), formado por representantes da agência e do Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo, para analisar e monitorar semanalmente as condições dos reservatórios.

De acordo com a ANA, já foram feitas três reuniões desde o dia 7. O primeiro encontro ocorreu com quatro municípios de Minas Gerais e de São Paulo, que ficam acima do Sistema Cantareira. Participaram representantes de prefeituras e empresas.

Um encontro similar foi feito com municípios paulistas localizados abaixo do sistema. Hoje, na parte da manhã, o encontro foi com sindicalistas e, à tarde, com empresários. O objetivo é ouvir os diversos setores, avaliar a situação de estiagem e observar medidas que diminuam o impacto.

Estes encontros, no entanto, servirão apenas de subsídio para as decisões técnicas a serem sugeridas pelo Gtag.

A próxima reunião do grupo técnico ocorre nesta sexta-feira (16), na qual serão avaliados o que é usado e o que é demandado ao sistema. O último comunicado do grupo, do dia 30 de abril, considera que o volume útil do Cantareira pode se esgotar no início de julho.

Nesta quinta-feira (15), no entanto, as obras que possibilitam a retirada de águas do fundo das represas, o chamado volume morto, serão concluídas.

Estão sendo construídos dois canais de 3,5 quilômetros e instaladas 17 bombas, que envolvem um investimento de R$ 80 milhões. O uso desta reserva já havia sido apontado, há um mês, pela presidenta da Sabesp, Dilma Pena.

Então, o nível do reservatório estava em 12%. A companhia informou que o total de água abaixo do nível das comportas chega a 300 bilhões de litros, mas serão disponibilizados, neste momento, 200 bilhões. Este volume é suficiente para abastecer os moradores da região metropolitana por quatro meses.

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