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Vítimas relatam arrastão após colisão de trens no Rio

147 pessoas ficaram feridas


	Trem que colidiu com outro na Baixada Fluminense: Feliciano, de 70 anos, relatou ter tido a mochila e o telefone celular roubados durante o tumulto
 (Reprodução/;GloboNews)

Trem que colidiu com outro na Baixada Fluminense: Feliciano, de 70 anos, relatou ter tido a mochila e o telefone celular roubados durante o tumulto (Reprodução/;GloboNews)

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Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2015 às 07h10.

Rio - Vítimas do acidente ferroviário que deixou pelo menos 147 feridos na noite desta segunda-feira, 05, na Baixada Fluminense, relatam que criminosos invadiram os trens e a plataforma de uma estação da cidade de Mesquita para saquear as pessoas logo após o choque.

Entrevistado no noticiário Bom Dia, Rio (TV Globo), o homem que se identificou apenas como Feliciano, de 70 anos, relatou ter tido a mochila e o telefone celular roubados durante o tumulto em seguida ao acidente.

Medicado no Hospital da Posse, no vizinho município de Nova Iguaçu, ele sofreu ferimentos na perna direita.Segundo ele, "a molecada" pulou a grade da estação e passou a atacar os feridos deitados no piso da plataforma e ainda no chão dos trens envolvidos no desastre.

"Botavam a mão no bolso e puxavam. Muita gente foi roubada", contou a vítima, acrescentando ter escutado que uma mulher quebrou o braço ao ter a bolsa arrancado com força por um ladrão.

Hoje cedo, a estação Presidente Juscelino (Mesquita) opera de modo parcial. A concessionária Supervia informou que o ramal de Japeri, sentido Central do Brasil (estação final no centro do Rio), funciona normalmente. Mas a linha inversa (sentido Japeri), onde os trens bateram, permanece interditado.

Os dois trens foram retirados do local ainda na madrugada.

A colisão aconteceu às 20h20. Um trem que seguia a uma velocidade estimada em de 20 a 30 km/h bateu na traseira de um outro parado na estação, para o desembarque dos passageiros.

Os feridos foram levados para hospitais na Baixada e no Rio. Não há informações sobre feridos graves nem sobre quantos permanecem internados.

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