Virada Cultural tem programação até as 18h de hoje
As famílias com crianças pequenas têm uma oferta maior nesta Virada, com as atrações da Viradinha Cultural, levada nesta edição para a Praça Roosevelt
Da Redação
Publicado em 20 de maio de 2014 às 22h06.
São Paulo - A 10.ª Virada Cultural de São Paulo continua até as 18h de hoje com extensa programação. Como já virou costume, as manhãs e tardes de domingo têm um cenário diferenciado. Em contraste com as multidões que tomam as ruas das 18h de sábado até por volta das 5h de domingo, o nascer do sol atrai um público renovado e mais tranquilo, que sai de casa cedo.
O palco principal, armado perto da Estação Julio Prestes, terá, às 6h, show do Teatro Mágico. O fenômeno de internet, que lota casas como o Credicard Hall (para 5 mil lugares) só com posts nas redes sociais, vai poder testar a força de seu carisma. Trata-se de espetáculo para quem tem público fiel.
Na sequência, Pepeu Gomes aumenta o volume no mesmo palco, seguido por shows do grupo de rap RZO, que se reencontra depois de um período de inatividade, e Luiz Melodia, de formato mais acústico, a partir das 15h. O palco principal ainda responderá pelo encerramento, com uma das poucas atrações internacionais da Virada. A cantora de soul da era Motown Martha Reeves, que se apresenta com o grupo The Vandellas.
O rap vai acordar também o palco República. É por lá que se apresenta, a partir das 8 horas, a dupla Dexter e MV Bill. É um encontro poderoso, com o melhor rapper de São Paulo do momento, Dexter, e uma das vozes mais coerentes do Rio, o carismático MV Bill. Dexter participa ainda do Projeto Nave, que permanece no mesmo palco, a partir das 10 horas. É um coletivo de MCs, com Marechal, KL Jay (Racionais), Síntese e Ogi, além de Dexter.
Evinha
A pujança dos graves deixará o palco para a calmaria de Evinha, de 62 anos, e seu Trio Esperança. Foi como integrante do trio que, em 1968, Evinha ganhou o 4.º Festival Internacional da Canção com Cantiga por Luciana. Tornou-se um hit e fez a carreira de Eva ganhar vida própria, fora do Trio Esperança.
O encerramento, depois de um show de Dom Paulinho no mesmo palco, é com o grande destaque do dia: a Spok Frevo Orquestra traz à República a categoria da mais autêntica manifestação de MPB saída de Pernambuco nos últimos 10 anos.
Sob comando do saxofonista Spok, essa big band de frevo instrumental, com concertos marcados para o Lincoln Center a pedidos de Wynton Marsalis, faz uma rara aparição em São Paulo, agora com o disco novo, Ninho de Vespa. Se Spok não cair na tentação de querer trazer o clima de passistas do Marco Zero e aproveitar para tocar o frevo-jazz que tem feito pelas casas de show do mundo, será uma revelação para muitos paulistanos.
Já o palco do Largo do Arouche segue em sua festa de baile popular. Às 9h, tem Marcio Greyck; às 11h30, Falcão; e às 13h30, o show Broa na Garoa, com Felipe Cordeiro, Lia Sofia e Lue convidando Manuel Cordeiro, Dona Onete e Fafá de Belém. Mais populares, Valesca Popozuda faz show às 16h e Roberta Miranda encerra, na sequência, às 18h.
Samba
Dois espaços fazem homenagens ao samba. O Palco Luz tem, a partir das 9h, Almir Guineto. Vem depois a instituição mangueirense Nelson Sargento, com sambas como Agoniza Mas Não Morre, Deixa e Mar de Lágrimas, e a nova guarda Teresa Cristina. O samba de São Paulo volta ao palco com Eliana de Lima, às 15h, e com o trio Amigos do Pagode 90, com Chrigor Lisboa (ex-Exaltasamba), Salgadinho (ex-Katinguelê) e Marcio Art (que foi do Art Popular).
As famílias com crianças pequenas têm uma oferta maior nesta Virada. Desde ontem, podem aproveitar as atrações da Viradinha Cultural, levada nesta edição para a Praça Roosevelt. A Praça da Sé abriga o palco da comédia stand-up.
E no palco Barão de Limeira o reggae comparece desde a manhã, com Filosofia Reggae (8h), Jah I Ras (10h), Tribo de Jah (12h), Mato Seco (14h), Al Griffiths (16h) e Planta e Raiz (18h). O Teatro Municipal fecha sua programação a partir das 14 horas, com o show de Thaíde e DJ Hum, que revisitarão o repertório do disco Hip Hop Cultura de Rua, que começou com todo o movimento do rap nacional, em 1988.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
São Paulo - A 10.ª Virada Cultural de São Paulo continua até as 18h de hoje com extensa programação. Como já virou costume, as manhãs e tardes de domingo têm um cenário diferenciado. Em contraste com as multidões que tomam as ruas das 18h de sábado até por volta das 5h de domingo, o nascer do sol atrai um público renovado e mais tranquilo, que sai de casa cedo.
O palco principal, armado perto da Estação Julio Prestes, terá, às 6h, show do Teatro Mágico. O fenômeno de internet, que lota casas como o Credicard Hall (para 5 mil lugares) só com posts nas redes sociais, vai poder testar a força de seu carisma. Trata-se de espetáculo para quem tem público fiel.
Na sequência, Pepeu Gomes aumenta o volume no mesmo palco, seguido por shows do grupo de rap RZO, que se reencontra depois de um período de inatividade, e Luiz Melodia, de formato mais acústico, a partir das 15h. O palco principal ainda responderá pelo encerramento, com uma das poucas atrações internacionais da Virada. A cantora de soul da era Motown Martha Reeves, que se apresenta com o grupo The Vandellas.
O rap vai acordar também o palco República. É por lá que se apresenta, a partir das 8 horas, a dupla Dexter e MV Bill. É um encontro poderoso, com o melhor rapper de São Paulo do momento, Dexter, e uma das vozes mais coerentes do Rio, o carismático MV Bill. Dexter participa ainda do Projeto Nave, que permanece no mesmo palco, a partir das 10 horas. É um coletivo de MCs, com Marechal, KL Jay (Racionais), Síntese e Ogi, além de Dexter.
Evinha
A pujança dos graves deixará o palco para a calmaria de Evinha, de 62 anos, e seu Trio Esperança. Foi como integrante do trio que, em 1968, Evinha ganhou o 4.º Festival Internacional da Canção com Cantiga por Luciana. Tornou-se um hit e fez a carreira de Eva ganhar vida própria, fora do Trio Esperança.
O encerramento, depois de um show de Dom Paulinho no mesmo palco, é com o grande destaque do dia: a Spok Frevo Orquestra traz à República a categoria da mais autêntica manifestação de MPB saída de Pernambuco nos últimos 10 anos.
Sob comando do saxofonista Spok, essa big band de frevo instrumental, com concertos marcados para o Lincoln Center a pedidos de Wynton Marsalis, faz uma rara aparição em São Paulo, agora com o disco novo, Ninho de Vespa. Se Spok não cair na tentação de querer trazer o clima de passistas do Marco Zero e aproveitar para tocar o frevo-jazz que tem feito pelas casas de show do mundo, será uma revelação para muitos paulistanos.
Já o palco do Largo do Arouche segue em sua festa de baile popular. Às 9h, tem Marcio Greyck; às 11h30, Falcão; e às 13h30, o show Broa na Garoa, com Felipe Cordeiro, Lia Sofia e Lue convidando Manuel Cordeiro, Dona Onete e Fafá de Belém. Mais populares, Valesca Popozuda faz show às 16h e Roberta Miranda encerra, na sequência, às 18h.
Samba
Dois espaços fazem homenagens ao samba. O Palco Luz tem, a partir das 9h, Almir Guineto. Vem depois a instituição mangueirense Nelson Sargento, com sambas como Agoniza Mas Não Morre, Deixa e Mar de Lágrimas, e a nova guarda Teresa Cristina. O samba de São Paulo volta ao palco com Eliana de Lima, às 15h, e com o trio Amigos do Pagode 90, com Chrigor Lisboa (ex-Exaltasamba), Salgadinho (ex-Katinguelê) e Marcio Art (que foi do Art Popular).
As famílias com crianças pequenas têm uma oferta maior nesta Virada. Desde ontem, podem aproveitar as atrações da Viradinha Cultural, levada nesta edição para a Praça Roosevelt. A Praça da Sé abriga o palco da comédia stand-up.
E no palco Barão de Limeira o reggae comparece desde a manhã, com Filosofia Reggae (8h), Jah I Ras (10h), Tribo de Jah (12h), Mato Seco (14h), Al Griffiths (16h) e Planta e Raiz (18h). O Teatro Municipal fecha sua programação a partir das 14 horas, com o show de Thaíde e DJ Hum, que revisitarão o repertório do disco Hip Hop Cultura de Rua, que começou com todo o movimento do rap nacional, em 1988.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.