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Violência no Brasil; Serra na delação…

Um assassinato a cada 9 minutos Uma pessoa é assassinada no Brasil a cada 9 minutos, de acordo com o 10o Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Em 2015, foram 58.383 assassinatos, 1,2% menos do que no ano anterior. Entre 2011 e 2015, foram 278.839 mortes violentas, mais do que na Síria, que está em guerra […]

VIOLÊNCIA: Em 2015, foram 58.383 mortes violentas no Brasil. Só a polícia matou mais de 3.300 pessoas. / Tânia Rêgo/Agência Brasil (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2016 às 17h55.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h42.

Um assassinato a cada 9 minutos

Uma pessoa é assassinada no Brasil a cada 9 minutos, de acordo com o 10oAnuário Brasileiro de Segurança Pública. Em 2015, foram 58.383 assassinatos, 1,2% menos do que no ano anterior. Entre 2011 e 2015, foram 278.839 mortes violentas, mais do que na Síria, que está em guerra e registrou 256.124 mortes. Os estados mais violentos do país são Sergipe, Alagoas e Rio Grande do Norte. O número de mortes ocasionadas por policiais chegou a 3.346 no Brasil, uma elevação de 6,3%. É como se, em seis dias, a polícia brasileira matasse o mesmo tanto de pessoas que a do Reino Unido em 25 anos.

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Serra na delação da Odebrecht

O ministro das Relações Exteriores e ex-governador de São Paulo, José Serra, aparece nas tratativas de delação premiada da empreiteira Odebrecht. Executivos da companhia ouvidos pela força-tarefa da Lava-Jato relataram que 23 milhões de reais foram repassados ao tucano durante a campanha de 2010 por meio dos ex-colegas de partido Ronaldo Cezar Coelho e Márcio Fortes.

Alckmin também é citado

De acordo com o blog O Antagonista, outro nome implicado na delação premiada da Odebrecht é o do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Ele teria recebido pelo menos 500.000 reais de caixa dois vindo de propinas das obras do metrô paulistano. Nas planilhas, Alckmin recebeu o codinome de “santo”. EXAME Hoje apurou que “santo” também foi beneficiário do pagamento de 5% de propina de um contrato de 68 milhões de reais para a construção da rodovia Mogi-Dutra, no interior de São Paulo, em 2002.

Renan elogia Cármen Lúcia

O presidente do Senado, Renan Calheiros, elogiou a presidente do STF, Cármen Lúcia, após a polêmica que envolveu os dois na semana. Depois da reunião organizada pelo presidente Michel Temer com o objetivo de debater a segurança pública no Brasil — mas que também serviu para reaproximar os líderes depois da semana turbulenta —, Renan disse que sente orgulho de presidir o Congresso Nacional no mesmo período em que Cármen é chefe do Judiciário. Ele também afirmou que a ministra é um exemplo de caráter para o povo brasileiro.

Moro marca audiências para processo de Lula

O juiz federal Sergio Moro marcou as audiências para o processo que a força-tarefa da Lava-Jato abriu contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Elas devem ocorrer entre 21 e 25 de novembro. Entre as testemunhas que Moro deve ouvir estão os ex-diretores da Petrobras Paulo Roberto Costa e Nestor Cerveró, o doleiro Alberto Youssef, o ex-deputado Pedro Correa, o senador cassado Delcídio do Amaral e o lobista Fernando Baiano. A denúncia contra Lula diz que foram pagos 3,7 milhões de reais ao ex-presidente no esquema com a Petrobras por meio da empreiteira OAS.

PF quer concluir perícia nas maletas

A Polícia Federal pediu ao Supremo Tribunal Federal para concluir a perícia que iniciou nas maletas usadas por policiais legislativos para ações de proteção de senadores contra a Lava-Jato. Elas foram apreendidas na sexta-feira passada durante a Operação Métis, que foi cancelada nesta quinta-feira pelo STF. O ministro Teori Zavascki entendeu que a ordem que autorizou a operação só poderia ter sido dada pelo STF, visto que ela atingiu pessoas com foro privilegiado. Na sua decisão, Zavascki pediu que as maletas fossem enviadas ao Supremo. O Senado, por sua vez, pediu a devolução das maletas à Casa.

Energia mais cara

Em novembro, a energia elétrica ficará mais cara. A bandeira utilizada para avaliar o preço ficará da cor amarela, o que significa que será cobrado um real e cinquenta a mais por cada 100 kW/h utilizados. Desde abril, a bandeira estava verde e nenhum valor extra estava sendo cobrado. As bandeiras são designadas de acordo com a capacidade do país de produzir energia e a bandeira amarela significa que o nível dos reservatórios está baixo. No nível vermelho, as termoelétricas são ligadas. Por ser mais caro para produzir energia por meio delas, a tarifa cobrada a cada 100 kW/h sobe para três reais. No pior dos cenários, ela pode ser de 4 reais e cinquenta centavos.

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