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Vila Olímpica entra em operação com 4 dias de atraso

Na prática, isso significa que qualquer problema que vier a ser identificado nos apartamentos agora é responsabilidade da área de manutenção

Vila Olímpica: na prática, isso significa que qualquer problema que vier a ser identificado nos apartamentos agora é responsabilidade da área de manutenção (Divulgação / Site Rio-2016)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2016 às 18h36.

Rio - Com atraso de quatro dias, a Vila Olímpica está pronta. A força-tarefa montada a partir de segunda-feira encerrou seus trabalhos na tarde desta quinta-feira e, na reunião realizada diariamente às 20h30 entre o Comitê Organizador e os chefes de delegação, o Rio -2016 vai comunicar que, a partir daquele momento, os prédios da Vila Olímpica estarão oficialmente em operação.

Na prática, isso significa que qualquer problema que vier a ser identificado nos apartamentos agora é responsabilidade da área de manutenção.

"Estamos entregando os últimos três prédios agora. A limpeza está ocorrendo ainda em alguns apartamentos, mas estamos entregando hoje [quinta] a Vila pronta para os atletas", anunciou Rodrigo Tostes, diretor-executivo de operações do Comitê Rio-2016.

Pela manhã, o Rio-2016 havia anunciado que, dos 31 prédios, três ainda estavam recebendo o pente-fino promovido depois das duras declarações do comitê australiano, no domingo.

Entre os prédios que faltavam ficar prontos estava o de número 24, em grande parte destinado à Argentina.

Na segunda, os argentinos também reclamaram das condições dos apartamentos, afirmando, em coletiva de imprensa em Buenos Aires, que alguns andares do prédio eram "inabitáveis".

Na tarde desta quinta, em conversas informais, membros da delegação sul-americana afirmavam que alguns de seus apartamentos ainda tinham coisas a consertar.

"Acabei de sair do prédio 24 para transformá-lo (de prédio em obras em prédio) em operação. Alguns andares estavam habitáveis, então a gente deixou esse prédio por último, uma vez que os atletas ainda não haviam chegado", explicou Tostes.

Ao longo do dia, a força-tarefa foi sendo desmobilizada e, até o fim da noite desta quinta, todos os trabalhadores extras contratados no domingo terão sido dispensados.

Deixam para trás, entretanto, um problemão. Diversos deles deram entrevistas e contaram que foram contratados sem carteira de trabalho. Na quarta, a fiscalização do Ministério do Trabalho baixou na Vila e ameaçou autuar o Rio-2016 e as empresas responsáveis pela terceirização dessa mão-de-obra.

Nesta quinta, o diretor do Rio-2016 não chegou a admitir que havia irregularidades, mas também não as negou. "A gente ainda tá apurando isso.

Nosso objetivo era botar em operação e agora vai ver como vai fazer e como a gente vai fazer com esse custo. Entregamos os documentos, os que não estavam aqui vão ser entregues, e tudo vai ser esclarecido", declarou. "Se tiver irregularidade, a gente vai sanar a irregularidade."

Furtos

Durante a coletiva, Tostes também foi questionado sobre a suspeita de que itens de mobiliário e objetos como tampas de privadas teriam sido furtados.

"Tem alguns casos que a gente identificou, mas nada que não pudesse ser corrigido. Nosso objetivo era entregar e foi cumprido. A gente não ficou olhando o problema, mas tentou resolver o problema. A gente não sabe se quebrou, se foi furtado", contou, dizendo que não tem como provar se houve sabotagem, como se especula.

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Rio - Com atraso de quatro dias, a Vila Olímpica está pronta. A força-tarefa montada a partir de segunda-feira encerrou seus trabalhos na tarde desta quinta-feira e, na reunião realizada diariamente às 20h30 entre o Comitê Organizador e os chefes de delegação, o Rio -2016 vai comunicar que, a partir daquele momento, os prédios da Vila Olímpica estarão oficialmente em operação.

Na prática, isso significa que qualquer problema que vier a ser identificado nos apartamentos agora é responsabilidade da área de manutenção.

"Estamos entregando os últimos três prédios agora. A limpeza está ocorrendo ainda em alguns apartamentos, mas estamos entregando hoje [quinta] a Vila pronta para os atletas", anunciou Rodrigo Tostes, diretor-executivo de operações do Comitê Rio-2016.

Pela manhã, o Rio-2016 havia anunciado que, dos 31 prédios, três ainda estavam recebendo o pente-fino promovido depois das duras declarações do comitê australiano, no domingo.

Entre os prédios que faltavam ficar prontos estava o de número 24, em grande parte destinado à Argentina.

Na segunda, os argentinos também reclamaram das condições dos apartamentos, afirmando, em coletiva de imprensa em Buenos Aires, que alguns andares do prédio eram "inabitáveis".

Na tarde desta quinta, em conversas informais, membros da delegação sul-americana afirmavam que alguns de seus apartamentos ainda tinham coisas a consertar.

"Acabei de sair do prédio 24 para transformá-lo (de prédio em obras em prédio) em operação. Alguns andares estavam habitáveis, então a gente deixou esse prédio por último, uma vez que os atletas ainda não haviam chegado", explicou Tostes.

Ao longo do dia, a força-tarefa foi sendo desmobilizada e, até o fim da noite desta quinta, todos os trabalhadores extras contratados no domingo terão sido dispensados.

Deixam para trás, entretanto, um problemão. Diversos deles deram entrevistas e contaram que foram contratados sem carteira de trabalho. Na quarta, a fiscalização do Ministério do Trabalho baixou na Vila e ameaçou autuar o Rio-2016 e as empresas responsáveis pela terceirização dessa mão-de-obra.

Nesta quinta, o diretor do Rio-2016 não chegou a admitir que havia irregularidades, mas também não as negou. "A gente ainda tá apurando isso.

Nosso objetivo era botar em operação e agora vai ver como vai fazer e como a gente vai fazer com esse custo. Entregamos os documentos, os que não estavam aqui vão ser entregues, e tudo vai ser esclarecido", declarou. "Se tiver irregularidade, a gente vai sanar a irregularidade."

Furtos

Durante a coletiva, Tostes também foi questionado sobre a suspeita de que itens de mobiliário e objetos como tampas de privadas teriam sido furtados.

"Tem alguns casos que a gente identificou, mas nada que não pudesse ser corrigido. Nosso objetivo era entregar e foi cumprido. A gente não ficou olhando o problema, mas tentou resolver o problema. A gente não sabe se quebrou, se foi furtado", contou, dizendo que não tem como provar se houve sabotagem, como se especula.

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