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Vice-líder do governo diz que vai pedir afastamento de Cunha

Costa disse que, embora tenha a seu favor a presunção legal de inocência, Cunha "perdeu as condições morais de ficar à frente da Câmara"

Eduardo Cunha é alvo de investigação por participação no esquema de desvios da Petrobras e, segundo delator, teria pressionado para receber US$ 5 milhões em propina (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
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Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2015 às 14h10.

Brasília e São Paulo - Logo após o encerramento da entrevista coletiva do presidente da Câmara , Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o vice-líder do governo na Casa, deputado Sílvio Costa (PSC-PE), aproveitou os jornalistas reunidos para anunciar que vai pedir o afastamento do peemedebista. "Peço o afastamento temporário de Cunha pela tranquilidade do Parlamento", disse, ressaltando que vai se reunir com juristas para saber se "cabe um impeachment" do peemedebista.

Depois de afirmar que não falava em nome do governo, Costa disse que, embora tenha a seu favor a presunção legal de inocência, Cunha "perdeu as condições morais de ficar à frente da Câmara".

Para o deputado, quando se afastar do cargo, Cunha "mostrará que não tem apego ao poder."

Costa afirmou que a Câmara destituiu Severino Cavalcanti (PP-PE) do cargo por "muito menos".

Em 2005, Cavalcanti renunciou em meio a denúncias de recebimento de um "mensalinho" pela concessão de um restaurante da Casa.

Cunha é alvo de investigação por participação no esquema de desvios da Petrobras e, segundo delator, teria pressionado para receber US$ 5 milhões em propina.

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Brasília e São Paulo - Logo após o encerramento da entrevista coletiva do presidente da Câmara , Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o vice-líder do governo na Casa, deputado Sílvio Costa (PSC-PE), aproveitou os jornalistas reunidos para anunciar que vai pedir o afastamento do peemedebista. "Peço o afastamento temporário de Cunha pela tranquilidade do Parlamento", disse, ressaltando que vai se reunir com juristas para saber se "cabe um impeachment" do peemedebista.

Depois de afirmar que não falava em nome do governo, Costa disse que, embora tenha a seu favor a presunção legal de inocência, Cunha "perdeu as condições morais de ficar à frente da Câmara".

Para o deputado, quando se afastar do cargo, Cunha "mostrará que não tem apego ao poder."

Costa afirmou que a Câmara destituiu Severino Cavalcanti (PP-PE) do cargo por "muito menos".

Em 2005, Cavalcanti renunciou em meio a denúncias de recebimento de um "mensalinho" pela concessão de um restaurante da Casa.

Cunha é alvo de investigação por participação no esquema de desvios da Petrobras e, segundo delator, teria pressionado para receber US$ 5 milhões em propina.

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