Brasil

Vice de Bolsonaro, Mourão aposta em vitória com placar de 60% a 40%

General Hamilton Mourão (PRTB) também defendeu que a reforma da Previdência seja uma prioridade do próximo governo

Hamilton Mourão vota em Brasília: vice está confiante na vitória e animado com o resultado (Adriano Machado/Reuters)

Hamilton Mourão vota em Brasília: vice está confiante na vitória e animado com o resultado (Adriano Machado/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 28 de outubro de 2018 às 13h22.

O candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PSL), general Hamilton Mourão (PRTB), apostou neste domingo em uma vitória do capitão da reserva do Exército sobre o adversário Fernando Haddad (PT) por um placar de 60 a 40 por cento dos votos válidos, e defendeu que a reforma da Previdência seja uma prioridade do próximo governo.

"Eu acho que vai dar 60 a 40", disse o candidato a vice, em entrevista logo após votar em uma escola localizada no Setor Militar Urbano de Brasília, acrescentando estar confiante na vitória e animado com o resultado.

Bolsonaro chega à eleição deste domingo como favorito para subir a rampa do Palácio do Planalto no dia 1º de janeiro de 2019, enquanto Haddad tenta uma virada difícil, que seria feito inédito em eleições presidenciais no Brasil.

O capitão da reserva foi o mais votado no último dia 7, com 46 por cento dos votos válidos, enquanto Haddad somou 29 por cento. De acordo com pesquisas Ibope e Datafolha, divulgadas no sábado, o capitão da reserva do Exército deverá confirmar neste domingo a liderança mostrada há três semanas nas urnas.

Segundo o Ibope, Bolsonaro chega ao dia da eleição com 54 por cento dos votos válidos, enquanto Haddad soma 46 por cento. No levantamento anterior do instituto, divulgado na terça-feira, Bolsonaro aparecia com 57 por cento dos votos válidos, enquanto Haddad tinha 43 por cento.

Questionado na entrevista neste domingo sobre qual será a prioridade de um eventual governo Bolsonaro, Mourão disse que a reforma da Previdência é "fundamental", e defendeu que se trabalhe pela aprovação do projeto apresentado pelo governo do presidente Michel Temer, que já se encontra em tramitação no Congresso.

"Minha avaliação é que o que está no Congresso hoje já seria um grande passo... mais para frente a gente consegue reajustar de uma forma melhor", afirmou, acrescentando que o próximo governo terá uma breve "lua de mel" com os parlamentares logo após a eleição. "A lua de mel tem que ser aproveitada para pregar pregos."

Acompanhe tudo sobre:Eleições 2018Hamilton MourãoPSL – Partido Social Liberal

Mais de Brasil

Justiça suspende revisão que permitiria construção de condomínios nos Jardins

Dino convoca para fevereiro audiência com nova cúpula do Congresso para discutir emendas

Em decisão sobre emendas, Dino cita malas de dinheiro apreendidas em aviões e jogadas por janelas

Flávio Dino decide suspender pagamentos de emendas e manda PF investigar liberação de verbas