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Vendas recordes da Heineken; Perdas milionárias do Softbank; o "melhor Enem"

Heineken: cervejaria Heineken divulgou seus resultados nesta quarta-feira, 12, com alta de 8,3% no volume de vendas em 2019 (Eric Gaillard/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2020 às 07h06.

Última atualização em 12 de fevereiro de 2020 às 07h33.

Heineken: melhor resultado em uma década

A cervejaria Heineken divulgou seus resultados nesta quarta-feira, 12, com alta de 8,3% no volume de vendas em 2019. Foi o melhor volume na década, puxado sobretudo pela boa performance na região da Ásia. A companhia também teve alta de dois dígitos em 40 mercados, incluindo o Brasil, que tornou-se o maior mercado da marca Heineken no mundo em 2019. O faturamento subiu 5,6%, para 23,9 bilhões de euros. O lucro operacional foi de 4 bilhões de euros, alta de 4%. A Heineken enfrentará neste ano um período de transição, uma vez que o presidente da empresa há 15 anos, Jean-François van Boxmeer, deixará o cargo em junho. O executivo será substituído por Dolf van den Brink, que comanda justamente o crescente mercado da Ásia-Pacífico.

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Softbank: outro baque bilionário

O grupo japonês Softbank também divulgou resultados nesta quarta-feira, 12. O lucro operacional caiu 99%, muito abaixo das expectativas. O lucro geral do Softbank foi de 2,6 bilhões de ienes no período de outubro a dezembro, ante 439 bilhões de ienes no mesmo período de 2018. Analistas estão preocupados com as perdas no Vision Fund, fundo de 100 bilhões de dólares para investimento em startups, que tem em seu portfólio nomes como WeWork e Uber. O Vision Fund teve prejuízo operacional de 225 bilhões de ienes (2,05 bilhões de dólares) no quarto trimestre, comparado a um lucro de 176 bilhões de ienes no ano anterior.

Weintraub diz que fez “melhor Enem de todos os tempos”

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse nesta terça-feira, no Senado, que os problemas com a correção e atribuição de notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2019 “não são estatisticamente significativas” e que resultaram em notas erradas para apenas 5,1 mil dos cerca de 4 milhões de candidatos que fizeram a prova. “Cinco mil e cem pessoas do universo de 4 milhões individualmente são relevantes, mas estatisticamente não é significativo. Quando falamos que estatisticamente não é significativo, significa que é zero o impacto”, disse. Para Weintraub, “foi o melhor Enem de todos os tempos”, “com menor índice de problemas e de menor impacto”.

Guedes: “menos impostos em combustíveis só com reformas”

O Ministro da Economia, Paulo Guedes, disse a governadores nesta terça-feira que a ideia do presidente Jair Bolsonaro de redução de impostos sobre combustíveis é um plano de médio a longo prazo e que depende de reformas, num momento em que tanto União quanto Estados não podem abrir mão de receitas. A mensagem foi passada pelo ministro no Fórum de Governadores em Brasília após ele ser chamado a participar do encontro, disse o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB). Na semana passada, Bolsonaro causou polêmica ao afirmar que zeraria tributos federais sobre combustíveis caso os governos estaduais fizessem o mesmo com o ICMS. “A interpretação do Paulo Guedes – porque ele compreende que ninguém pode abrir mão de receita imediatamente – é esta, que você só tem condição de fazer uma redução da carga tributária se houver substituição tributária”, afirmou Casagrande.

Tratamento preferencial

O presidente Jair Bolsonaro voltou a elogiar Donald Trump, o mandatário dos Estados Unidos, na manhã desta terça-feira, um dia depois de o governo americano retirar o Brasil da lista de países considerados menos desenvolvidos e que, por isso, têm um tratamento preferencial no comércio exterior. Questionado sobre a decisão de Trump, que atingiu mais de 20 países, entre os quais China, Índia e África do Sul, Bolsonaro se esquivou do assunto, mas defendeu o governo de Trump. “O cara diminuiu o desemprego, melhorou a economia, atendeu os latinos que já estão lá. Será que quando tem notícia boa a imprensa não vende? Será que é isso?”, disse. O governo Trump decidiu mudar as regras para considerar um país em desenvolvimento ou menos favorecido. Na prática, a medida facilita a punição a esses países em caso de exportações consideradas subsidiadas pelo governo americano. A medida foi anunciada em alerta do representante do Comércio dos EUA, Robert Lighthizer.

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