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Valcke diz que está "tranquilo" com andamento das obras

O comitê organizador visitou as obras dos estádios de São Paulo, Curitiba e Manaus, e considerou que todos apresentaram um estágio avançado de construção


	Jerôme Valcke visita estádio: os tópicos da reunião do COL foram o andamento das obras nos estádios, o sistema de transporte público e a necessidade de mais voos que conectem as cidades sedes
 (Tânia Rêgo/Abr)

Jerôme Valcke visita estádio: os tópicos da reunião do COL foram o andamento das obras nos estádios, o sistema de transporte público e a necessidade de mais voos que conectem as cidades sedes (Tânia Rêgo/Abr)

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Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2013 às 17h03.

Rio de Janeiro - O secretário-geral da Fifa, Jerôme Valcke, afirmou em entrevista coletiva nesta quinta-feira que está "mais tranquilo" com o andamento das obras para a Copa do Mundo de 2014 e que o torneio "deixa legados além dos estádios" para o Brasil, respondendo a declarações do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes.

Além de Valcke, participaram da coletiva, no Maracanã, o ex-atacante Ronaldo, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, o vice da entidade, Marco Polo del Nero, e o diretor de marketing da Fifa, Thierry Weil.

O comitê organizador e Jerôme Valcke visitaram recentemente as obras dos estádios de São Paulo, Curitiba e Manaus, e "todos apresentam um estágio avançado de construção", segundo Aldo Rebelo.

Valcke afirmou que, durante a última reunião do COL, os tópicos foram o andamento das obras nos estádios, o sistema de transporte público e a necessidade de mais voos que conectem as cidades sedes, já que, entre muitas delas, nem sequer existem voos diretos.

"A Copa das Confederações foi um momento para fazer uma reunião e perguntar: "estamos trabalhando juntos?". E o resultado foi ótimo. Isso me deixa confortável para dizer que sim, acredito no sucesso da Copa no Brasil. Não estamos prontos ainda, não poderíamos jogar amanhã, mas estamos mais tranquilos", disse o secretário-geral.

O presidente da CBF, José Maria Marin, também considerou a Copa das Confederações como um ensaio bem sucedido para o Mundial.

"Olhamos para frente, com um desafio muito maior: o dobro de sedes, quatro vezes o número de times. A complexidade da missão foi multiplicada, mas nossos esforços também", disse.

Jerôme Valcke discordou das recentes declarações do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes - que considerou "uma vergonha" que o Brasil receba os Jogos Olímpicos e que a Fifa "só se preocupa com estádios".


"Não vou entrar em polêmica com o prefeito, mas acredito que ele tenha dito isso sobre a Fifa porque não seria a primeira vez. Mas sabemos que a Copa deixa legados além dos estádios, como o programa Amazonas Bilíngue. Tenho certeza que existem outros programas assim, mas não existe Copa sem estádios, eu sinto muito. Querem jogar futebol onde, na praia?", declarou.

Aldo Rebelo não quis comentar as declarações de Paes. "Não vi essa entrevista do prefeito e não acredito que ele tenha dito isso", afirmou.

Segundo a CBF, os seis estádios que tiveram jogos da Copa das Confederações já receberam 42 eventos esportivos desde o final da competição, com média de 26 mil torcedores em cada.

O Mané Garrincha, em Brasília, teve a melhor média de público: 41 mil torcedores costumam comparecer aos jogos, protagonizados até agora pela seleção ou por times de outros estados. Manter estes números depois da Copa do Mundo é algo que "depende da criatividade dos dirigentes", disse o presidente da CBF.

Thierry Weil, diretor de marketing da Fifa, anunciou o novo recorde de reserva de ingressos para a Copa no Brasil: sete horas após a abertura, já haviam sido feitos mais de 1 milhão de pedidos, sendo 88,5% deles de torcedores brasileiros, segundo a organização.

Até agora, já foram feitas mais de 2 milhões de reservas. Torcedores de Argentina e Estados Unidos estão, respectivamente, em segundo e terceiro lugares na procura por ingressos.

"Para quem ainda não reservou ingressos e quer participar da Copa, ser voluntario é uma grande oportunidade", disse Ronaldo Fenômeno.

Cerca de 7 mil voluntários trabalharam na Copa das Confederações. O novo programa de seleção para trabalhar durante o Mundial será lançado em um evento em Cuiabá no dia 9 de setembro. EFE

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