Vacina contra a gripe (Getty Images/Reprodução)
Redação Exame
Publicado em 10 de abril de 2023 às 16h37.
A partir desta segunda-feira, 10, a vacinação contra a gripe no Distrito Federal abrangerá todos os grupos prioritários. Anteriormente, a campanha estava disponível apenas para crianças de 6 meses a 5 anos, 11 meses e 29 dias. A meta estabelecida pelo Ministério da Saúde é imunizar ao menos 90% das pessoas de cada um dos grupos prioritários
Os grupos poderão se imunizar nos 130 pontos de atendimento, que será realizado de segunda a sexta-feira, além de ações aos fins de semana. É esperado que mais de 1 milhão de pessoas se vacinem na capital.
Podem tomar a vacina todas as pessoas que estão nos grupos considerados de risco:
A vacina da gripe estará disponível em 130 pontos de imunização. A lista completa dos locais está disponível no site da Secretaria de Saúde (SES).
Para tomar a vacina contra gripe, é necessário comparecer aos postos de saúde portando documento de identificação e caderneta de vacinação. Será preciso apresentar ainda um comprovante da classificação como grupo prioritário, como laudo médico, documento funcional para os grupos profissionais atendidos, entre outros.
Em relação às doenças respiratórias febris, qualquer vacina é contraindicada. A melhor opção é adiar 24 ou 48 horas sem febre. Essa regra vale para qualquer vacina, gripe, covid, pneumonia etc.
Se o paciente apresentar somente resfriado com coriza e tosse, não existe contraindicação.
A vacina contra a gripe oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é do tipo trivalente e protege contra duas cepas do vírus influenza A e uma da influenza B. Há disponível no Brasil o imunizante quadrivalente, que protege contra quatro variantes. Essa versão da vacina é disponível apenas no mercado privado.
De acordo com nota técnica do Ministério da Saúde, a vacina aplicada em 2023 contém variações do vírus influenza A, sendo presentes as variantes Sydney (H1N1), e a Darwin (H3N2). Há ainda uma variante do vírus B chamada Áustria (linhagem B/Victoria).
De acordo com a Sociedade Brasileira de Imunizações, a vacinação contra a gripe é anual por dois motivos. "O primeiro é que a proteção conferida pela vacina cai progressivamente seis meses depois da aplicação. O segundo é a variação dos subtipos de influenza circulantes a cada ano. Como eles mudam com frequência, mesmo que o efeito da vacina durasse mais tempo, ela poderia não proteger contra os vírus do inverno seguinte".
Toda e qualquer vacina pode gerar algum efeito colateral e não há necessidade de se preocupar, apontam médicos e cientistas. Os mais comuns são reações no local da aplicação. Em casos mais raros, há dor de cabeça, febre e fadiga, mas os sintomas passam em até 48 horas.
A recomendação dos médicos é para que, caso os sintomas sejam muito fortes, use medicamentos para controlar a febre e as dores. O uso de anti-inflamatório é desaconselhado porque pode atrapalhar a resposta do corpo ao processo inflamatório natural na criação de anticorpos contra a gripe.
Segundo médicos, especialistas e norma do Ministério da Saúde, as duas vacinas podem ser aplicadas no mesmo dia. A exceção é para o imunizante contra o coronavírus em crianças até 11 anos. Nesses casos, a recomendação é ter um intervalo de 15 dias.
O Ministério da Saúde começou, no dia 27 de fevereiro, uma nova campanha de vacinação contra a covid-19. Para esta fase são convocados brasileiros em grupos de risco -- idosos e imunossuprimido (veja todos os grupos). Eles recebem no braço uma dose do imunizante bivalente da Pfizer que protege contra o vírus original do SARS-CoV-2 e as últimas variantes, como a Ômicron, altamente transmissível.
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