Vaccarezza se inspira em Marta e negocia saída do PT
Ex-líder de governo na Câmara dos Deputados, petista não conseguiu se reeleger na última eleição e, magoado, também estuda se filiar ao Solidariedade
Da Redação
Publicado em 14 de janeiro de 2015 às 16h23.
Brasília - Insatisfeito com os rumos do Partido dos Trabalhadores , o deputado federal Cândido Vaccarezza (PT-SP) está se inspirando no exemplo da senadora Marta Suplicy e já se movimenta no sentido de deixar a legenda.
Ex-líder de governo na Câmara dos Deputados entre 2010 e 2012, o petista não conseguiu se reeleger na última eleição e, magoado, também estuda se filiar ao Solidariedade.
Vaccarezza vem enfrentando o isolamento no partido desde que passou a liderar, a pedido do presidente Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), o grupo de trabalho que discutiu uma proposta de reforma política na Casa.
O PT, que insistia na aprovação de um plebiscito para a reforma política, considerou que o deputado não representava a sigla nas discussões.
No ano passado, a cúpula do partido chegou a discutir se daria ou não a legenda para que o deputado disputasse a reeleição.
A aliados de outras siglas, Vaccarezza reclama da falta de espaço no PT, diz que a presidente Dilma Rousseff alijou os militantes mais antigos do comando partidário e conta que sofreu boicote até de material de campanha em 2014.
"Ele reclama muito que tiraram a eleição dele em São Paulo", revelou um deputado.
No último pleito, o PT perdeu 17 cadeiras na Câmara dos Deputados.
Em São Paulo, berço político do partido, os petistas conquistaram apenas 10 vagas ante as 15 da eleição anterior.
"Está todo mundo insatisfeito. A situação não está boa no PT", tem dito o parlamentar, que a partir do próximo mês (quando terminará o mandato) voltará a trabalhar como médico.
Aos amigos de Parlamento, Vaccarezza tem repetido que o PT "entrou numa rota de hipocrisia generalizada", que é preciso construir uma alternativa ao partido e que procura um caminho político à esquerda.
A possibilidade seria se juntar ao bloco PSB, PV, PPS e Solidariedade, com preferência de filiação à última sigla.
"O PT não preenche mais os ideais que defendo", disse o deputado, segundo relatos.
Vaccarezza acredita que Marta Suplicy também deve aderir ao Solidariedade do deputado Paulo Pereira da Silva (SD) e afirma nos bastidores que trabalhará pela candidatura da senadora à Prefeitura de São Paulo em 2016, independentemente de onde estiverem abrigados.
Brasília - Insatisfeito com os rumos do Partido dos Trabalhadores , o deputado federal Cândido Vaccarezza (PT-SP) está se inspirando no exemplo da senadora Marta Suplicy e já se movimenta no sentido de deixar a legenda.
Ex-líder de governo na Câmara dos Deputados entre 2010 e 2012, o petista não conseguiu se reeleger na última eleição e, magoado, também estuda se filiar ao Solidariedade.
Vaccarezza vem enfrentando o isolamento no partido desde que passou a liderar, a pedido do presidente Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), o grupo de trabalho que discutiu uma proposta de reforma política na Casa.
O PT, que insistia na aprovação de um plebiscito para a reforma política, considerou que o deputado não representava a sigla nas discussões.
No ano passado, a cúpula do partido chegou a discutir se daria ou não a legenda para que o deputado disputasse a reeleição.
A aliados de outras siglas, Vaccarezza reclama da falta de espaço no PT, diz que a presidente Dilma Rousseff alijou os militantes mais antigos do comando partidário e conta que sofreu boicote até de material de campanha em 2014.
"Ele reclama muito que tiraram a eleição dele em São Paulo", revelou um deputado.
No último pleito, o PT perdeu 17 cadeiras na Câmara dos Deputados.
Em São Paulo, berço político do partido, os petistas conquistaram apenas 10 vagas ante as 15 da eleição anterior.
"Está todo mundo insatisfeito. A situação não está boa no PT", tem dito o parlamentar, que a partir do próximo mês (quando terminará o mandato) voltará a trabalhar como médico.
Aos amigos de Parlamento, Vaccarezza tem repetido que o PT "entrou numa rota de hipocrisia generalizada", que é preciso construir uma alternativa ao partido e que procura um caminho político à esquerda.
A possibilidade seria se juntar ao bloco PSB, PV, PPS e Solidariedade, com preferência de filiação à última sigla.
"O PT não preenche mais os ideais que defendo", disse o deputado, segundo relatos.
Vaccarezza acredita que Marta Suplicy também deve aderir ao Solidariedade do deputado Paulo Pereira da Silva (SD) e afirma nos bastidores que trabalhará pela candidatura da senadora à Prefeitura de São Paulo em 2016, independentemente de onde estiverem abrigados.