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USP consegue liminar para impedir piquetes de grevistas

Liminar da Justiça impede os piquetes e bloqueios de grevistas nos prédios da instituição


	Alunas caminham pela Praça do Relógio na USP
 (Cecília Bastos/USP Imagens)

Alunas caminham pela Praça do Relógio na USP (Cecília Bastos/USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2014 às 14h01.

São Paulo - A reitoria da Universidade de São Paulo (USP) conseguiu na Justiça uma liminar que impede piquetes e bloqueios de grevistas nos prédios da instituição.

Professores, funcionários e alunos cruzaram os braços há quase dois meses contra o congelamento de salários proposto pelos reitores das universidades estaduais. O juiz autorizou o uso da força policial em caso de descumprimento.

A justificativa para a intervenção judicial é a garantia do total funcionamento e prestação de serviços da universidade.

No processo, estão relacionados os prédios da Prefeitura do câmpus, Administração Central, Faculdade de Odontologia, Restaurante Central, Restaurante da Física, Almoxarifado Central, Museu de Arqueologia e Etnologia, Superintendência de Tecnologia de Informação e Centro de Práticas Esportivas, todos na Cidade Universitária, zona oeste da capital.

Kenichi Koyama, magistrado da 11ª Vara de Fazenda Pública da capital responsável por aceitar o pedido da USP, afirmou que, embora seja assegurado o direito de greve, "manifestações violentas, independentemente das razões dos trabalhadores, aniquilando o direito de ir e vir, realizando piquetes e ameaças" não serão permitidas.

Grevistas, de acordo com a ação, colocaram cadeados nos portões e móveis nas entradas para obstruir a passagem.

As entidades sindicais se queixam de intransigência da reitoria da USP. Nesta semana, um informe interno já havia desagrado os funcionários em greve.

O documento, que trazia esclarecimentos jurídicos sobre o registro de faltas, foi encarado pelo movimento como uma ameaça de corte de ponto. No mês passado, o conselho de reitores das estaduais já havia condicionado a retomada das negociações salariais ao fim dos piquetes e protestos violentos.

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