Brasil

União da Vitória (PR) tem toque de recolher

A medida foi tomada após a denúncia de dezenas de roubos às casas situadas nas zonas alagadas

Enchente: a cidade foi duramente atingida pelas cheias e tem 12 mil desabrigados
 (Coord. Est. de Proteção e Defesa Civil/Divulgação)

Enchente: a cidade foi duramente atingida pelas cheias e tem 12 mil desabrigados (Coord. Est. de Proteção e Defesa Civil/Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2014 às 13h11.

Curitiba - A cidade de União da Vitória, na região sul do Paraná, está sob o toque de recolher desde a noite de quarta-feira, 11. A medida, que permite a circulação pelas ruas do município somente de veículos e embarcações identificadas da Defesa Civil, Exército, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar, foi tomada após a denúncia de dezenas de roubos às casas situadas nas zonas alagadas.

A cidade foi duramente atingida pelas cheias e tem 12 mil desabrigados.

Na terça-feira, 10, o prefeito Pedro Ivo Ilkov já havia decretado estado de calamidade pública.

As chuvas que caíram nos últimos seis dias em todo o Estado prejudicaram, até o final da manhã desta sexta-feira, 13, um total de 579.524 pessoas e 4.448 continuam em abrigos, sem poderem voltar para suas casas.

Segundo o capitão Guimarães, da Defesa Civil de União da Vitória, as famílias deverão esperar por mais duas semanas antes de retornarem. "Vamos aguardar cerca de 10 a 15 dias para a água do rio baixar", avaliou.

Sobre o toque de recolher, a prefeitura argumenta que o objetivo é aumentar a segurança pessoal e patrimonial nos bairros mais visados. A Defesa Civil e a Polícia Militar estão encarregadas de fiscalizar o cumprimento da medida.

Mortos e feridos

Desde o início das chuvas foram registradas 13 mortes no Estado: duas em Medianeira, três em Guarapuava, uma em Laranjeiras do Sul, uma em Campina do Simão, uma em Guaraniaçu, uma em Sulina, uma em Altamira do Paraná, uma em União da Vitória, uma em Quedas do Iguaçu e uma na Cidade Industrial, em Curitiba. Há registro ainda de 117 pessoas feridas.

Acompanhe tudo sobre:Crimecrime-no-brasilDesastres naturaisEnchentesParaná

Mais de Brasil

O que é Nióbio e para que serve?

Amazonas, Maranhão, Roraima e Pará têm maior porcentagem de municípios com lixões, diz IBGE

China compra por R$ 2 bilhões reserva brasileira rica em urânio e nióbio, na Amazônia

STF retoma julgamento sobre responsabilidade de redes sociais por conteúdos publicados