UnB promove semana para valorização da comunidade indígena
Durante o evento, serão realizadas atividades culturais, acadêmicas e debates com reflexões sobre a questão indígena e os desafios do estudante na universidade
Da Redação
Publicado em 18 de abril de 2016 às 14h19.
Com um ritual de benzimento, a Associação de Acadêmicos Indígenas da Universidade de Brasília ( UnB ), com apoio da Coordenação da Questão Indígena da Diretoria da Diversidade, iniciou hoje (18) a 2ª Semana dos Acadêmicos Indígenas da UnB, que vai até o dia 20 de abril.
Durante o evento, serão realizadas atividades culturais, acadêmicas e debates com reflexões sobre a questão indígena e os desafios do estudante na universidade.
O encontro ocorre no Centro de Convivência Multicultural dos Povos Indígenas – Maloca.
A estudante de ciências sociais Braulina Baniwa, da comunidade indígena Baniwa, no Alto do Rio Negro, no Amazonas, entrou na UnB por meio de vestibular específico e falou sobre a importância de o povo indígena se mostrar presente e enfrentar o preconceito.
“A semana é uma forma de dizer que também estamos presentes na universidade. Estamos em construção político-pedagógica para que o evento se torne uma agenda anual, a nossa intenção é que tenham outras turmas de estudantes indígenas. Esse processo de estar presente é muito importante e abre um desafio para a universidade de como receber a diversidade, não só os indígenas. Ainda passamos por desafio no enfrentamento ao racismo e estamos em processo de construção para o combate”, disse a estudante.
Segundo Braunila Baniwa, durante o evento, serão realizados debates para discutir a presença indígena no ensino superior.
“Vamos discutir durante esses três dias a presença indígena e o desafio de estar na graduação, pós-graduação, [de ser] mestrando, doutorando, para continuar essa luta de ser reconhecido como diversidade, mas com respeito. Ainda somos vistos como diferença, as pessoas nos enxergam nus, pintados e de cocar. Trabalhamos nosso conhecimento tradicional com acesso à tecnologia”, completou.
A UnB tem atualmente 40 alunos matriculados no curso de graduação e cerca de 20 matriculados em pós-graduação. No total, 22 alunos indígenas já se formaram na universidade.
Com um ritual de benzimento, a Associação de Acadêmicos Indígenas da Universidade de Brasília ( UnB ), com apoio da Coordenação da Questão Indígena da Diretoria da Diversidade, iniciou hoje (18) a 2ª Semana dos Acadêmicos Indígenas da UnB, que vai até o dia 20 de abril.
Durante o evento, serão realizadas atividades culturais, acadêmicas e debates com reflexões sobre a questão indígena e os desafios do estudante na universidade.
O encontro ocorre no Centro de Convivência Multicultural dos Povos Indígenas – Maloca.
A estudante de ciências sociais Braulina Baniwa, da comunidade indígena Baniwa, no Alto do Rio Negro, no Amazonas, entrou na UnB por meio de vestibular específico e falou sobre a importância de o povo indígena se mostrar presente e enfrentar o preconceito.
“A semana é uma forma de dizer que também estamos presentes na universidade. Estamos em construção político-pedagógica para que o evento se torne uma agenda anual, a nossa intenção é que tenham outras turmas de estudantes indígenas. Esse processo de estar presente é muito importante e abre um desafio para a universidade de como receber a diversidade, não só os indígenas. Ainda passamos por desafio no enfrentamento ao racismo e estamos em processo de construção para o combate”, disse a estudante.
Segundo Braunila Baniwa, durante o evento, serão realizados debates para discutir a presença indígena no ensino superior.
“Vamos discutir durante esses três dias a presença indígena e o desafio de estar na graduação, pós-graduação, [de ser] mestrando, doutorando, para continuar essa luta de ser reconhecido como diversidade, mas com respeito. Ainda somos vistos como diferença, as pessoas nos enxergam nus, pintados e de cocar. Trabalhamos nosso conhecimento tradicional com acesso à tecnologia”, completou.
A UnB tem atualmente 40 alunos matriculados no curso de graduação e cerca de 20 matriculados em pós-graduação. No total, 22 alunos indígenas já se formaram na universidade.