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Valéria Bretas
Publicado em 17 de junho de 2017 às 06h31.
Última atualização em 17 de junho de 2017 às 13h48.
São Paulo – Desde 2013, quando o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou a resolução que obrigou os cartórios a realizarem casamentos entre pessoas do mesmo sexo, mais de 14 mil uniões homoafetivas foram realizadas no Brasil.
De lá para cá, segundo dados de 2015 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) - os mais recentes, as uniões entre cônjuges do mesmo sexo aumentaram 51,7%. As informações de 2016 ainda estão sendo compiladas do IBGE e devem ser divulgadas no segundo semestre.
Entre os 14.169 casamentos homoafetivos registrados desde 2013, 51,9% foram entre mulheres e 48,1% entre homens. Ainda de acordo com o Instituto, a idade média ao firmar um matrimônio varia entre 31 e 36 anos entre os homens e 32 e 34 entre as mulheres.
No próximo domingo acontece a 21ª Parada do Orgulho LGBT em São Paulo (SP). O evento, que terá shows das 12h às 18h na região da Avenida Paulista, deve receber cerca de 3 milhões de pessoas, segundo estimativa dos organizadores.
Para Eloisa de Sousa Arruda, secretária de Direitos Humanos e Cidadania do município, a parada é uma oportunidade de se conscientizar sobre as questões LGBT. “Temos um momento que é festivo mas é também de reflexão, de chamar a atenção para a causa LGBT, que por vezes traz notícias de violência”, disse em entrevista para a Agência Brasil.
Na opinião da presidente da APOGLBT/SP, Claudia Regina dos Santos Garcia, o evento tem uma função muito importante por tratar da questão da intolerância. “Vamos para a avenida pedir respeito, lamentando as mortes. A parada é uma festa, mas um dia espero que seja uma festa mesmo, uma comemoração dos direitos conquistados e mantidos. Por enquanto é luta”, afirmou também para a Agência Brasil.