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UFRJ decidirá se continua sem aulas em apoio a terceirizados

Estudantes ocupam o prédio da reitoria desde quinta-feira para protestar contra as dificuldades vividas por alunos, professores e funcionários

Na foto, salas trancadas por segurança na Escola de Comunicação, da UFRJ (Fernando Frazão/ Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2015 às 16h10.

Rio de Janeiro - O reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro ( UFRJ ), Carlos Levi, vai se reunir com diretores dos departamentos da instituição no fim da tarde de hoje (18) para discutir se as aulas serão suspensas até que o pagamento dos terceirizados seja normalizado.

Levi recomendou que as atividades fossem paralisadas nesta segunda-feira durante todo o dia, o que ocorreu na maioria das faculdades.

Estudantes da UFRJ ocupam o prédio da reitoria desde quinta-feira (14) para protestar contra as dificuldades vividas por alunos, professores e funcionários.

Entre as reivindicações estão a melhoria da assistência estudantil, o pagamento de bolsas para todos os cotistas, a finalização das obras do alojamento para os estudantes, o fim da terceirização e o pagamento em dia aos funcionários.

Aluno do quinto período de história da arte e integrante do movimento Ocupa UFRJ, Carlos André Costa Moreira estima que 200 universitários aderiram ao movimento. Segundo ele, os estudantes querem a paralisação total da instituição em apoio aos terceirizados.

“Eles estão trabalhando em condições análogas à escravidão e não podem viver dessa forma. Também somos contra a terceirização, que é a precarização dos direitos dos trabalhadores”, afirmou.

A funcionária Elzimar Rodrigues, de 57 anos, disse que está endividada devido a falta de pagamento e tem dificuldades até para comprar comida.

“Na geladeira de casa só tenho água. Minhas netas passaram o final de semana comigo e a gente mal tinha o que comer. Essa situação é vergonhosa porque saio todos os dias para trabalhar e no final do mês não recebo meu dinheiro”.

A Agência Brasil entrou em contato com a empresa Qualitécnica, responsável pelos funcionários terceirizados da limpeza nos campi da UFRJ, mas até a publicação da matéria não recebeu retorno.

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Rio de Janeiro - O reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro ( UFRJ ), Carlos Levi, vai se reunir com diretores dos departamentos da instituição no fim da tarde de hoje (18) para discutir se as aulas serão suspensas até que o pagamento dos terceirizados seja normalizado.

Levi recomendou que as atividades fossem paralisadas nesta segunda-feira durante todo o dia, o que ocorreu na maioria das faculdades.

Estudantes da UFRJ ocupam o prédio da reitoria desde quinta-feira (14) para protestar contra as dificuldades vividas por alunos, professores e funcionários.

Entre as reivindicações estão a melhoria da assistência estudantil, o pagamento de bolsas para todos os cotistas, a finalização das obras do alojamento para os estudantes, o fim da terceirização e o pagamento em dia aos funcionários.

Aluno do quinto período de história da arte e integrante do movimento Ocupa UFRJ, Carlos André Costa Moreira estima que 200 universitários aderiram ao movimento. Segundo ele, os estudantes querem a paralisação total da instituição em apoio aos terceirizados.

“Eles estão trabalhando em condições análogas à escravidão e não podem viver dessa forma. Também somos contra a terceirização, que é a precarização dos direitos dos trabalhadores”, afirmou.

A funcionária Elzimar Rodrigues, de 57 anos, disse que está endividada devido a falta de pagamento e tem dificuldades até para comprar comida.

“Na geladeira de casa só tenho água. Minhas netas passaram o final de semana comigo e a gente mal tinha o que comer. Essa situação é vergonhosa porque saio todos os dias para trabalhar e no final do mês não recebo meu dinheiro”.

A Agência Brasil entrou em contato com a empresa Qualitécnica, responsável pelos funcionários terceirizados da limpeza nos campi da UFRJ, mas até a publicação da matéria não recebeu retorno.

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