"Tudo que contraria o PT é golpe", declara Aécio sobre Dilma
Durante entrevista, a presidente afirmou que as tentativas de interromper seu mandato são “um tanto quanto golpista”
Da Redação
Publicado em 7 de julho de 2015 às 15h43.
Brasília - O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), rebateu hoje (7) as declarações da presidente Dilma Rousseff de que as tentativas de interrupção do seu mandato são “luta política” e “um tanto quanto golpista”, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo.
Na entrevista, Dilma disse não temer possíveis pedidos de impeachment por partidos de oposição e descartou qualquer possibilidade de renúncia.
“Tudo que contraria o PT e os interesses do PT, é golpe! Na verdade, o discurso golpista é o do PT, que não reconhece os instrumentos de fiscalização e de representação da sociedade em uma democracia. O discurso golpista do PT tem claramente o objetivo de constranger e inibir instituições legítimas, que cumprem plenamente seu papel”, disse Aécio, em nota.
Para o tucano, o discurso da presidente e de seus aliados “nada mais é do que parte de uma estratégia planejada para inibir a ação das instituições e da imprensa brasileiras no momento em que pesam sobre a presidente da República e sobre seu partido denúncias da maior gravidade”.
O líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), rebateu as críticas do presidente do PSDB. “O Aécio é o porta-voz do golpe. Deveria, pelo menos, honrar a história do seu avô [Tancredo Neves]”.
Após reunião com o vice-presidente Michel Temer, os presidentes e líderes de partidos da base aliada no Congresso Nacional reafirmaram o apoio à presidente Dilma e a Temer após o discurso dos líderes oposicionistas sobre possíveis pedidos de impeachment.
Durante convenção do partido, no domingo (5), Aécio disse que o governo Dilma “pode ser mais breve do que alguns imaginam”.
“Os líderes e dirigentes partidários abaixo-assinados manifestam o seu apoio à presidente e ao vice-presidente. E reafirmam seu profundo respeito à Constituição e seu inarredável compromisso com a vontade popular expressa nas urnas e com a legalidade democrática”, destaca a nota assinada por parlamentares do PT, PMDB, PDT, PCdoB, PROS, PSD, PR, PRB, PHS e PSDC.
Para Temer, a nota de apoio revela a unidade da base.
“Porque muitas vezes aparece uma informação, segundo a qual, um partido tal está descontente. Os líderes aliados da base não só verbalizam o apoio como hoje escrevem o que pensam”.
O líder do governo na Câmara destacou que a manifestação política é importante porque há um enfrentamento político intenso neste momento.
“E é uma resposta para mostrar a unidade da base e unidade política naquilo que é fundamental”, disse. Segundo ele, o fundamental é a defesa da legalidade.
E acrescentou: “Exorcizarmos os arautos do golpe e das saídas que não se coadunam com a democracia. A nota é para responder para a sociedade: a base não vai pactuar e nem vacilar na defesa do Estado Democrático de Direito”.
Brasília - O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), rebateu hoje (7) as declarações da presidente Dilma Rousseff de que as tentativas de interrupção do seu mandato são “luta política” e “um tanto quanto golpista”, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo.
Na entrevista, Dilma disse não temer possíveis pedidos de impeachment por partidos de oposição e descartou qualquer possibilidade de renúncia.
“Tudo que contraria o PT e os interesses do PT, é golpe! Na verdade, o discurso golpista é o do PT, que não reconhece os instrumentos de fiscalização e de representação da sociedade em uma democracia. O discurso golpista do PT tem claramente o objetivo de constranger e inibir instituições legítimas, que cumprem plenamente seu papel”, disse Aécio, em nota.
Para o tucano, o discurso da presidente e de seus aliados “nada mais é do que parte de uma estratégia planejada para inibir a ação das instituições e da imprensa brasileiras no momento em que pesam sobre a presidente da República e sobre seu partido denúncias da maior gravidade”.
O líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), rebateu as críticas do presidente do PSDB. “O Aécio é o porta-voz do golpe. Deveria, pelo menos, honrar a história do seu avô [Tancredo Neves]”.
Após reunião com o vice-presidente Michel Temer, os presidentes e líderes de partidos da base aliada no Congresso Nacional reafirmaram o apoio à presidente Dilma e a Temer após o discurso dos líderes oposicionistas sobre possíveis pedidos de impeachment.
Durante convenção do partido, no domingo (5), Aécio disse que o governo Dilma “pode ser mais breve do que alguns imaginam”.
“Os líderes e dirigentes partidários abaixo-assinados manifestam o seu apoio à presidente e ao vice-presidente. E reafirmam seu profundo respeito à Constituição e seu inarredável compromisso com a vontade popular expressa nas urnas e com a legalidade democrática”, destaca a nota assinada por parlamentares do PT, PMDB, PDT, PCdoB, PROS, PSD, PR, PRB, PHS e PSDC.
Para Temer, a nota de apoio revela a unidade da base.
“Porque muitas vezes aparece uma informação, segundo a qual, um partido tal está descontente. Os líderes aliados da base não só verbalizam o apoio como hoje escrevem o que pensam”.
O líder do governo na Câmara destacou que a manifestação política é importante porque há um enfrentamento político intenso neste momento.
“E é uma resposta para mostrar a unidade da base e unidade política naquilo que é fundamental”, disse. Segundo ele, o fundamental é a defesa da legalidade.
E acrescentou: “Exorcizarmos os arautos do golpe e das saídas que não se coadunam com a democracia. A nota é para responder para a sociedade: a base não vai pactuar e nem vacilar na defesa do Estado Democrático de Direito”.