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Tucano diz que Dilma não tem o que mostrar a trabalhadores

O líder do PSDB na Câmara criticou reunião da presidente com sindicalistas e disse que o governo "não tem nada de concreto para mostrar aos trabalhadores"

A presidente Dilma Rousseff, durante reunião com sindicalistas em Brasília (Roberto Stuckert Filho/PR/Fotos Públicas)

A presidente Dilma Rousseff, durante reunião com sindicalistas em Brasília (Roberto Stuckert Filho/PR/Fotos Públicas)

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Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2015 às 16h52.

Brasilia - O líder do PSDB na Câmara dos Deputados, Carlos Sampaio (SP), criticou a reunião da presidente Dilma Rousseff com sindicalistas nesta quinta-feira, 30, e disse que o governo "não tem nada de concreto para mostrar aos trabalhadores".

Em nota divulgada nesta tarde, o tucano diz que a presidente traiu a classe trabalhadora ao empurrar para eles a conta do ajuste fiscal.

"Os trabalhadores brasileiros são, na ponta, as maiores vítimas do governo Dilma, que se mostrou incapaz de fazer o País crescer. E, no momento em que a economia brasileira está no fundo do poço, com inflação alta, crescimento medíocre e desemprego crescente, a presidente Dilma aumenta impostos e retira direitos dos trabalhadores. Ela quer que os brasileiros paguem a conta da sua incompetência", diz o texto.

Sampaio classificou de "inútil" a reunião no Palácio do Planalto com as centrais sindicais, já que o momento é de forte alta da inflação, baixo crescimento, perda de renda e de empregos.

Ele também criticou o que chamou de "postura covarde" de Dilma ao desistir do pronunciamento em cadeia nacional nesta sexta, 1º, Dia do Trabalho.

"Para uma presidente que até meses atrás adorava fazer propaganda do seu governo em cadeia nacional, desistir de fazê-lo é sintomático: mostra que ela não tem o que falar aos trabalhadores porque os traiu", afirmou.

"Revela também que o País tem hoje uma governante isolada, sem respaldo popular e uma base de apoio capenga. Depois de tantas mentiras contadas aos brasileiros, a presidente Dilma se acovardou e não tem condições de encarar os trabalhadores", concluiu o líder tucano.

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