TSE rejeita pedido da Rede para validar apoio por edital
Apesar do revés, a liminar da ministra Laurita Vaz, relatora do pedido de registro, foi vista de maneira positiva pelo advogado da Rede
Da Redação
Publicado em 29 de agosto de 2013 às 18h25.
São Paulo - A relatora do pedido de registro da Rede Sustentabilidade, ministra Laurita Vaz, negou na noite de quarta-feira, 28, o requerimento do grupo da ex-senadora Marina Silva para que as assinaturas de apoio à criação da legenda fossem validadas via publicação de edital e não com a conferência de uma a uma.
Na liminar, que pode ou não ser confirmada pelo plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a ministra diz que, apesar do "louvável esforço argumentativo" dos advogados da Rede, o tribunal não pode "presumir como válidas" as assinaturas sem que elas recebam o crivo do cartório, como manda a legislação.
Apesar de não atender esse ponto, a ministra determinou que os cartórios cumpram os prazos legais para a checagem das fichas e deu 48 horas para que os tribunais regionais eleitorais retomem a análise do pedido de criação dos diretórios estaduais da sigla.
Apesar do revés, a liminar da ministra foi vista de maneira positiva pelo advogado da Rede, Torquato Jardim. "A decisão foi muito boa, porque a relatora reconhece que há atrasos nos cartórios e nos TREs e deu um prazo para que eles cumpram a lei", afirmou.
Para poder se candidatar pela Rede à Presidência em 2014, Marina tem até o dia 5 de outubro para conseguir o registro da sigla no TSE.
Até agora, o grupo certificou apenas 304 mil assinaturas das 492 mil exigidas por lei. A Rede também criou apenas um diretório estadual dos nove necessários. Para acelerar o processo, o grupo deu entrada com o pedido de registro no TSE na última segunda-feira, 26, mesmo sem ter cumprido todos os requisitos legais.
São Paulo - A relatora do pedido de registro da Rede Sustentabilidade, ministra Laurita Vaz, negou na noite de quarta-feira, 28, o requerimento do grupo da ex-senadora Marina Silva para que as assinaturas de apoio à criação da legenda fossem validadas via publicação de edital e não com a conferência de uma a uma.
Na liminar, que pode ou não ser confirmada pelo plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a ministra diz que, apesar do "louvável esforço argumentativo" dos advogados da Rede, o tribunal não pode "presumir como válidas" as assinaturas sem que elas recebam o crivo do cartório, como manda a legislação.
Apesar de não atender esse ponto, a ministra determinou que os cartórios cumpram os prazos legais para a checagem das fichas e deu 48 horas para que os tribunais regionais eleitorais retomem a análise do pedido de criação dos diretórios estaduais da sigla.
Apesar do revés, a liminar da ministra foi vista de maneira positiva pelo advogado da Rede, Torquato Jardim. "A decisão foi muito boa, porque a relatora reconhece que há atrasos nos cartórios e nos TREs e deu um prazo para que eles cumpram a lei", afirmou.
Para poder se candidatar pela Rede à Presidência em 2014, Marina tem até o dia 5 de outubro para conseguir o registro da sigla no TSE.
Até agora, o grupo certificou apenas 304 mil assinaturas das 492 mil exigidas por lei. A Rede também criou apenas um diretório estadual dos nove necessários. Para acelerar o processo, o grupo deu entrada com o pedido de registro no TSE na última segunda-feira, 26, mesmo sem ter cumprido todos os requisitos legais.