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TSE já julgou 95% dos processos de registro de candidaturas

Ministro Dias Toffoli afirmou que os Tribunais Regionais Eleitorais não possuem mais nenhum processo sobre registro pendente


	O ministro do Supremo Tribunal Federal, José Antonio Dias Toffoli: “já votamos mais de 95% dos processos. Os TREs votaram todos"
 (José Cruz/Agência Brasil)

O ministro do Supremo Tribunal Federal, José Antonio Dias Toffoli: “já votamos mais de 95% dos processos. Os TREs votaram todos" (José Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2014 às 15h31.

Brasília - Os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) não têm mais nenhum processo sobre registro de candidatura pendente. Já o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) conseguiu julgar 95% das demandas recebidas, conforme informou hoje (3) o presidente do TSE, ministro José Antonio Dias Toffoli. Segundo ele, eventuais pendências deverão ser julgadas ainda este mês.

“Já votamos mais de 95% dos processos. Os TREs votaram todos. Com isso, as candidaturas estão praticamente decididas. Havendo algum rescaldo, será mínimo e analisado e julgado em outubro”, salientou o ministro, momentos antes de fazer uma palestra para representantes de 21 países e organismos internacionais que estão no Brasil para acompanhar as eleições de domingo (5).

Toffoli não fez previsões sobre o tempo que o tribunal levará para concluir a apuração dos votos, mas garantiu que o pleito está bem organizado. “Não há competição [em termos de prazos com as eleições anteriores]. Vamos fazer um bom trabalho”, ressaltou.

“As eleições passadas foram muito tranquilas. Em apenas duas localidades tivemos necessidade das cédulas de papel, em [um universo de] mais de 500 mil seções. É um sucesso. Estamos preparados para que todos os eleitores possam votar em urnas eletrônicas”, acrescentou o ministro.

Indagado sobre ações do PSB e PSDB contra a campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff, por suposto uso indevido dos Correios, Dias Toffoli disse que a questão ficará a cargo da relatoria no TSE.

“O relator ouvirá a parte contrária. Depois, [o processo] será levado a plenário para julgamento, podendo ser [julgado] depois do segundo turno”, informou o ministro.

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