Brasil

TSE inicia teste público das urnas eletrônicas para eleições do ano que vem

Em um ambiente reservado no 3º andar da sede da Corte, em Brasília, os especialistas vão inspecionar os firmwares das urnas

TSE: Ao todo, são 40 pessoas habilitadas, que se inscreveram no programa espontaneamente (Rodolfo Buhrer/Reuters)

TSE: Ao todo, são 40 pessoas habilitadas, que se inscreveram no programa espontaneamente (Rodolfo Buhrer/Reuters)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 28 de novembro de 2023 às 12h00.

O teste público de segurança das urnas eletrônicas que serão utilizadas nas eleições de 2024 foi iniciado nesta segunda-feira 27. Desde 2009, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realiza este procedimento, em que profissionais de tecnologia da informação verificam a segurança dos equipamentos que fazem a coleta e a transmissão dos votos dos eleitores.

Em um ambiente reservado no 3º andar da sede da Corte, em Brasília, os especialistas vão inspecionar os firmwares das urnas. Ou seja, eles vão analisar os programas que fazem o controle das peças eletrônicas do equipamento, e, também, do sistema que faz a apuração e a votação.

Ao todo, são 40 pessoas habilitadas, que se inscreveram no programa espontaneamente. Até a próxima sexta-feira, dia 1º, o grupo vai estar empenhado na realização de 34 planos de testes nas dependências do Tribunal.

Testes em 2021

Em 2021, também foram feitos testes para as eleições de 2022. No procedimento, foram encontrados pontos vulneráveis. De acordo com o TSE, estas falhas foram corrigidas no mês de maio seguinte antes das eleições. O sigilo do voto e da totalização da apuração não foram violados.

Caso tenham êxito na empreitada, os participantes voltam ao TSE em maio do ano que vem para o Teste de Confirmação, etapa em que são verificados se eventuais achados foram devidamente solucionados.

Acompanhe tudo sobre:TSEEleições

Mais de Brasil

Senado aprova autonomia na gestão financeira da PPSA, a estatal do pré-sal

Assassinato de delator do PCC é 'competência do estado', afirma Lewandowski

Alesp aprova proibição de celulares em escolas públicas e privadas de SP

Geração está aprendendo menos por causa do celular, diz autora do PL que proíbe aparelhos em escolas