Exame Logo

Tristeza e descrença entre quem acompanha incêndio no museu

O Museu Nacional do Rio é referência internacional em pesquisas e acervo

(Ricardo Moraes/Reuters)

Vanessa Barbosa

Publicado em 2 de setembro de 2018 às 23h24.

Última atualização em 4 de setembro de 2018 às 12h20.

Pouco tempo depois do início do incêndio , dezenas de funcionários do museu começaram a chegar àQuintada Boa Vista, onde fica o Museu Nacional do Rio de Janeiro . Muitos choravam, enquanto outros observavam as labaredas tomando conta do prédio. O clima é de tristeza e descrença no que ocorre no local.

Em meio à fuligem e ao calor intenso, todos acompanhavam sem querer acreditar no que os olhos viam. Pesquisadores, estagiários, professores e estudantes. O Museu Nacional do Rio é referência internacional em pesquisas e acervo.

Veja também

O museólogo Marco Aurélio Caldas chegou ao local assim que soube do incêndio. Trabalhando há nove anos no museu, ele disse que quando chegou ao local o fogo consumia apenas uma parte do prédio histórico, mas que aos poucos a fumaça aumentou e as chamas acabavam com tudo.

“Um trabalho de 200 anos de uma instituição científica. A mais importante da América Latina. Acabou tudo. O nosso trabalho, a nossa vida estava aí”, disse Caldas, demonstrando não acreditar no que assistia.

Por volta das 21h, agentes da Guarda Municipal começavam a fazer um cordão de isolamento humano, pois havia o risco de uma explosão do prédio. Muitos funcionários, no entanto, se recusavam a deixar o local.

Desde as 19h30, os bombeiros, com apoio da Polícia Militar e de profissionais de saúde, estão no local. O Corpo de Bombeiros do Rio pediu apoio a homens e viaturas de sete quartéis.

Acompanhe tudo sobre:IncêndiosMuseu NacionalRio de Janeiro

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame