Alckmin: ele concordou que jogadores brasileiros vêm de vários times, que não acontece com a Alemanha (Marcelo Camargo/ABr)
Da Redação
Publicado em 10 de julho de 2014 às 15h43.
Serrana - O governador paulista e candidato à reeleição, Geraldo Alckmin (PSDB), disse que futebol e política "não se misturam" e considerou "um grande equívoco" avaliar que o PSDB ou outros partidos de oposição ao governo federal e à presidente Dilma Rousseff (PT) possam se beneficiar do vexame da seleção brasileira na Copa de 2014.
"O que fica agora são os sentimentos de frustração e tristeza que nada têm a ver com a eleição", disse o governador, em visita a obras de uma rodovia em Serrana (SP), nesta quinta-feira, 10
Alckmin avaliou que os três meses até a eleição "são três anos em campanha", mas se contradisse e comparou a Copa de 2002, a última das cinco conquistadas pelo Brasil, com o cenário eleitoral da época.
Naquele ano, o PT, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, derrotou o PSDB do candidato José Serra, apoiado pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso.
Indagado pelo Broadcast Político se esperava que o cenário se repetisse em 2014, com o Brasil perdendo a Copa e o PSDB ganhando a eleição, Alckmin retomou o discurso: "Não tem de misturar as coisas, isso não tem nada a ver com eleição", afirmou.
Em conversa informal com funcionários da obra, Alckmin ainda concordou com a avaliação de que a seleção brasileira não tem boa parte de seus jogadores oriunda de um único time de futebol.
Isso ocorre com a Alemanha, que venceu o Brasil por 7 a 1 na terça-feira, cuja base é formada pelo Bayern de Munique.