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"Triste fim do PT", diz Aécio Neves em Belo Horizonte

Segundo o tucano, o PSDB será o partido político que governará o maior número de brasileiros e isso é uma resposta clara da sociedade

Aécio: a onda azul está tomando conta do País como já havia acontecido no primeiro turno (Orlando Brito / PSDB/Divulgação)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de outubro de 2016 às 14h11.

Belo Horizonte - O senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, comemorou o fraco desempenho do PT nesse domingo, após votar em um colégio em Belo Horizonte ao lado do candidato tucano João Leite.

"Não posso deixar de fazer um registro sobre a grande vitória política que nós já tivemos sobre aquele que sempre foi nosso maior adversário, o PT. Além de ter tido uma votação muito pouco expressiva em Belo Horizonte no primeiro turno, agora vive o mais alto constrangimento de apoiar por debaixo dos panos a candidatura do nosso adversário, e ser renegado por ele publicamente. Triste fim do PT em Belo Horizonte e no Brasil".

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Com o objetivo de derrotar o grupo político de Aécio, o empresário Alexandre Kalil (PHS) recebeu apoio informal do PT e oficial do PCdoB no segundo turno. Ele, porém, chegou a mandar a sigla "para o inferno" em um dos debates.

O senador disse, ainda, que entre as 90 maiores cidades brasileiras, o PT vai administrar entre duas ou três.

"A onda azul está tomando conta do País como já havia acontecido no primeiro turno. O PSDB será, na história do Brasil, o partido político que governará o maior número de brasileiros. Isso é uma resposta clara da sociedade", disse o tucano.

Aécio também minimizou o impacto da eleição em Belo Horizonte sobre seu projeto nacional de disputar o Palácio do Planalto em 2018.

"Há uma aflição muito grande, principalmente dos jornalistas, em relação a 2018. Estamos vivendo 2016. Histórica e cientificamente, as eleições municipais têm uma relação direta com as eleições para a Câmara".

Aécio e João Leite votaram na Escola Estadual Central, que está ocupada por estudantes que protestam contra a reforma do ensino médio. Após um acordo entre as lideranças do movimento e o TRE, o grupo ficou isolado em uma área da escola e não hostilizou os candidatos.

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