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Três vítimas de acidente com carro alegórico continuam internadas

Uma das mulheres apresenta um quadro clínico mais grave e respira por aparelhos após passar por cirurgia

Acidente: a polícia abriu uma investigação para apurar as circunstâncias do acidente (Pilar Olivaresl)

Acidente: a polícia abriu uma investigação para apurar as circunstâncias do acidente (Pilar Olivaresl)

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EFE

Publicado em 27 de fevereiro de 2017 às 11h46.

Última atualização em 27 de fevereiro de 2017 às 13h47.

Rio de Janeiro - Continuam hospitalizados nesta segunda-feira três dos 20 feridos no acidente envolvendo um carro alegórico na madrugada de hoje no Sambódromo do Rio de Janeiro, um deles em estado grave, informaram fontes oficiais.

Os feridos que permanecem sob cuidados médicos são três mulheres identificadas como Maria de Lourdes de Moura, Lucia Melo e Elizabeth Jofre, que foram internadas no hospital Souza Aguiar após serem atropeladas por um carro alegórico da Paraíso do Tuiuti, que abriu o desfile das escolas de samba na Marquês de Sapucaí, afirmou a Secretaria Estadual de Saúde em comunicado.

Maria de Lourdes, de 58 anos, é quem apresenta um quadro clínico mais "grave", pois "respira por aparelhos" e passou por cirurgia devido às fraturas que sofreu em ambas as pernas.

Elizabeth se encontra "estável" na área de observação do hospital enquanto se recupera da cirurgia à qual também foi submetida devido à fratura no fêmur de uma das pernas.

De acordo com o boletim da Secretaria de Saúde, Lucia, que quebrou a tíbia e tem ferimentos nos ombros e na cabeça, está "lúcida e consciente", e seu quadro clínico é considerado "estável" depois que foi transferida hoje para o hospital Miguel Couto.

O incidente ocorreu quando o último carro alegórico da Paraíso do Tuiuti perdeu o controle durante uma manobra ao iniciar seu percurso pelos 700 metros da Marquês de Sapucaí.

Foi aí que a alegoria, pesando cerca de três toneladas e com 40 integrantes da escola, se chocou contra uma das arquibancadas e, ao tentar retroceder, atropelou várias pessoas.

O acidente provocou um atraso de aproximadamente uma hora no primeiro dia de desfiles do carnaval carioca, onde a maioria dos 70 mil espectaores presentes não chegou a perceber o ocorrido.

Os serviços médicos prestaram atendimento a 20 pessoas, a maior parte em estado de choque, mas oito delas foram levadas para hospitais próximos, entre elas as três mulheres mencionadas nesta nota, que são as que apresentaram condições mais críticas, segundo um comunicado da Prefeitura do Rio.

A polícia abriu uma investigação para apurar as circunstâncias do acidente envolvendo o carro alegórico que, de acordo com imagens exibidas pela "TV Globo", já apresentava problemas de direção em suas rodas antes de entrar na avenida.

No entanto, segundo o delegado William Lourenço, a investigação preliminar realizada no carro alegórico não apontou possíveis problemas mecânicos. Nesta manhã, os agentes voltaram para fazer uma nova inspeção e determinar se foi falha mecânica ou humana.

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