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Trânsito matou 228 em São Paulo entre janeiro e abril

O número absoluto é maior na cidade que em todos os outros municípios do Estado, segundo a Secretaria de Segurança Pública

A cidade de Itu lidera o ranking de vítimas em acidentes de trânsito em São Paulo (Pedro Zambarda/EXAME.com)

A cidade de Itu lidera o ranking de vítimas em acidentes de trânsito em São Paulo (Pedro Zambarda/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2011 às 15h50.

São Paulo - O total de vítimas de acidente de trânsito nas ruas da cidade de São Paulo entre janeiro e abril deste ano chegou a 228, conforme dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública. Apesar de ter o maior número absoluto de vítimas, a capital paulista fica em 30º lugar quando o ranking leva em consideração as mortes por 100 mil habitantes entre as 44 cidades do Estado com mais de 150 mil moradores. Nesse critério, o primeiro lugar é de Itu, com 23 mortes em acidentes de trânsito por 100 mil habitantes. A capital registra taxa de 6 por 100 mil habitantes.

De acordo com técnicos da Prefeitura de Itu, existe um motivo claro para explicar a liderança da cidade no ranking de acidentes de trânsito: quatro importantes rodovias passam pela cidade - Castelo Branco, Marechal Rondon, Dom Gabriel Paulino Bueno Couto e Santos Dumont. São nessas vias que ocorre a maioria das mortes. No perímetro urbano, o trânsito é tranquilo e registrou apenas uma vítima no primeiro quadrimestre.

A situação se repete entre outros líderes do ranking, cidades onde rodovias são importantes eixos de ligação interna, além de receber fluxo importante de carros de todo Estado. São Carlos, por exemplo, é cortada pela Washington Luís; Itapecerica da Serra, pela Régis Bittencourt; Limeira e Jundiaí, pela Bandeirantes; Taubaté, pela Dutra.

2010

Pesquisa da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) apresentada no começo do ano mostrou que o trânsito provocou a morte de 1.357 pessoas nas ruas de São Paulo no ano passado. Quase 70% das vítimas eram jovens entre 20 e 29 anos e 478 morreram em acidentes de motocicletas, o que significou um aumento de 11,2% em comparação a 2009.

As pessoas nas calçadas e atravessando as vias, no entanto, foram as maiores vítimas, com 630 mortos em 2010. O relatório apontou ainda que 41,8% das colisões com mortes na capital envolveram moto e carro. Na sequência (14,9%), apareceram choques entre motos e ônibus. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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