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Trabalhadores protestam na porta da Transpetro

Eles protestam contra o fechamento do estaleiro ontem, quando 2 mil trabalhadores foram informados de que as atividades seriam paralisadas temporariamente

A Transpetro, por meio de sua assessoria de imprensa, informa que os pagamentos ao Eisa - Petro Um estão em dia, ao contrário do que afirma a direção do estaleiro (Germano Lüders/EXAME)
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Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2015 às 14h02.

Rio - Cerca de 100 trabalhadores do estaleiro Eisa Petro-Um (antigo Mauá), localizado em Niterói (RJ), participam de manifestação no centro do Rio, na frente da sede da Transpetro , subsidiária de logística da Petrobras , nesta sexta-feira, 03.

Eles protestam contra o fechamento do estaleiro ontem, quando 2 mil trabalhadores, ao fim do dia, receberam circular da empresa informando que as atividades seriam paralisadas temporariamente, em razão da crise financeira que o estaleiro enfrenta.

No comunicado, a diretoria do Eisa Petro-Um atribui a crise a um "desequilíbrio econômico nos contratos atuais" firmados com a Transpetro, que encomendou ao estaleiro três navios, dois dos quais em fase de acabamento.

O texto ainda apresenta como argumento para a crise financeira "a situação atual do Brasil e especificamente da indústria naval, onde estão cortando investimentos e enviando obras para o exterior".

A Transpetro, por meio de sua assessoria de imprensa, informa que os pagamentos ao Eisa - Petro Um estão em dia, ao contrário do que afirma a direção do estaleiro.

Na última terça-feira, mil trabalhadores haviam sido demitidos. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Metalúrgica de Niterói e Itaboraí, as rescisões não foram pagas até hoje e a empresa não se pronunciou sobre o futuro dos 2 mil trabalhadores dispensados temporariamente. Procurada, a direção do estaleiro não foi encontrada.

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Eles protestam contra o fechamento do estaleiro ontem, quando 2 mil trabalhadores, ao fim do dia, receberam circular da empresa informando que as atividades seriam paralisadas temporariamente, em razão da crise financeira que o estaleiro enfrenta.

No comunicado, a diretoria do Eisa Petro-Um atribui a crise a um "desequilíbrio econômico nos contratos atuais" firmados com a Transpetro, que encomendou ao estaleiro três navios, dois dos quais em fase de acabamento.

O texto ainda apresenta como argumento para a crise financeira "a situação atual do Brasil e especificamente da indústria naval, onde estão cortando investimentos e enviando obras para o exterior".

A Transpetro, por meio de sua assessoria de imprensa, informa que os pagamentos ao Eisa - Petro Um estão em dia, ao contrário do que afirma a direção do estaleiro.

Na última terça-feira, mil trabalhadores haviam sido demitidos. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Metalúrgica de Niterói e Itaboraí, as rescisões não foram pagas até hoje e a empresa não se pronunciou sobre o futuro dos 2 mil trabalhadores dispensados temporariamente. Procurada, a direção do estaleiro não foi encontrada.

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