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Todos os partidos têm quadros problemáticos, diz Haddad

Ao jornal Folha de S. Paulo, o prefeito de SP afirmou que o governo federal deve providenciar mudanças na política econômica do país.


	Fernando Haddad, prefeito de São Paulo
 (Paulo Fridman/Bloomberg)

Fernando Haddad, prefeito de São Paulo (Paulo Fridman/Bloomberg)

Valéria Bretas

Valéria Bretas

Publicado em 13 de novembro de 2015 às 08h30.

São Paulo – Para o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), todos os partidos 'têm quadros problemáticos’ e o Brasil corre o sério risco de uma grande desorganização política.

Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o petista afirmou que o governo federal não conseguirá conter a inflação e equilibrar a dívida pública do país. Para isso, deve providenciar mudanças no modelo atual da política econômica.

Ao ser questionado pelo jornal se acredita que tanto presidente Dilma Rousseff (PT), como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não sabiam sobre os esquemas de corrupção praticados pela legenda, Haddad afirmou que tem ‘um grau de confiança absoluto nos dois’. 

Sobre sua gestão na cidade, o prefeito diz que prepara condições favoráveis para que as próximas administrações de São Paulo não passem pelos mesmos constrangimentos que, até hoje, as lideranças do município têm passado. 

“Marta Suplicy deu calote, José Serra deu calote. Ela gerou passivo enorme para fazer túneis desnecessários, ponte estaiada em que não passa ninguém”, diz à Folha.

Além disso, para ele, a presidente não daria toda a atenção necessária para São Paulo. “Eu diria que tem uma janela de oportunidade que não está sendo percebida com a devida atenção”, descreve. 

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