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Testemunhas começam a depor no processo da boate Kiss

Justiça de Santa Maria começou mais uma etapa do processo criminal contra quatro réus acusados de homicídios e tentativas de homicídios

Familiares e moradores prestam homenagens às 242 vítimas do incêndio da Boate Kiss, em Santa Maria (Fernando Frazão/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2014 às 20h32.

Porto Alegre - A Justiça de Santa Maria (RS) começou a tomar os depoimentos de testemunhas da tragédia da Boate Kiss nesta quinta-feira, 22, iniciando mais uma etapa do processo criminal contra quatro réus acusados de homicídios e tentativas de homicídios.

Ao todo, serão ouvidas 74 pessoas. Depois das testemunhas será a vez dos réus. Ao final da instrução, o juiz Ulysses Fonseca Louzada emite a sentença de pronúncia e encaminha a decisão para o Tribunal do Júri. Não há prazo previsto para tal definição.

A tragédia ocorreu na madrugada de 27 de janeiro de 2013 e matou 242 pessoas. A fagulha de um artefato usado em show pirotécnico chegou ao revestimento acústico do teto da boate e provocou um incêndio.

A maioria das vítimas morreu asfixiada pela fumaça enquanto tentava sair da casa lotada e sem portas suficientes para uma fuga rápida.

Os réus do processo são dois proprietários da boate, Elissandro Spohr e Mauro Hoffmann, e dois integrantes da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Bonilha Leão, que respondem por homicídio doloso.

Nos depoimentos do dia, um ex-segurança da boate negou que tenha havido show pirotécnico dentro da casa antes do dia da tragédia, mas admitiu que um extintor foi manuseado na quinta-feira anterior ao incêndio; um pedreiro contou que diante da falta do material previsto para o revestimento, a administração da boate buscou outro fornecedor; e o gerente de uma loja confirmou que um integrante da banda comprou artefatos pirotécnicos na semana do incêndio.

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A tragédia ocorreu na madrugada de 27 de janeiro de 2013 e matou 242 pessoas. A fagulha de um artefato usado em show pirotécnico chegou ao revestimento acústico do teto da boate e provocou um incêndio.

A maioria das vítimas morreu asfixiada pela fumaça enquanto tentava sair da casa lotada e sem portas suficientes para uma fuga rápida.

Os réus do processo são dois proprietários da boate, Elissandro Spohr e Mauro Hoffmann, e dois integrantes da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Bonilha Leão, que respondem por homicídio doloso.

Nos depoimentos do dia, um ex-segurança da boate negou que tenha havido show pirotécnico dentro da casa antes do dia da tragédia, mas admitiu que um extintor foi manuseado na quinta-feira anterior ao incêndio; um pedreiro contou que diante da falta do material previsto para o revestimento, a administração da boate buscou outro fornecedor; e o gerente de uma loja confirmou que um integrante da banda comprou artefatos pirotécnicos na semana do incêndio.

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