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Teste diagnosticará sífilis em 15 minutos no SUS de SP

Inicialmente, 39 municípios serão capacitados para fazer o exame

No estado de São Paulo, a taxa de prevalência de sífilis em parturientes de 15 a 49 anos de idade é 1,6% (GETTY IMAGES)
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Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2012 às 16h37.

São Paulo – A partir de junho, vai ficar mais fácil fazer o diagnóstico de sífilis em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS), no estado de São Paulo. Um teste rápido, feito com uma gota de sangue, vai levar entre 10 e 15 minutos para apontar se o paciente está ou não com a doença sexualmente transmissível.

Inicialmente, 39 municípios serão capacitados para fazer o exame. A previsão da Secretaria de Estado da Saúde é de que, até o final do ano, 50 cidades sejam capazes de fazer o teste, com ampliação gradativa da rede para que, até 2013, os 145 municípios que têm postos do SUS estejam aptos.

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A capacitação é parte de um projeto do Ministério da Saúde , que, desde outubro do ano passado, já treinou profissionais em todos os estados do país.

Para Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual DST/Aids, a principal vantagem da implantação do teste rápido será a redução da transmissão vertical, ou sífilis congênita, quando a doença é passada da mãe para o bebê durante a gestação.

No estado de São Paulo, a taxa de prevalência de sífilis em parturientes de 15 a 49 anos de idade é 1,6%. Além disso, 40% dos casos de sífilis congênita resultam em abortos ou natimortos (fetos que nascem sem vida).

“A sífilis congênita é um problema de saúde pública que persiste, apesar da disponibilidade dos insumos e das informações técnicas para a sua prevenção, mas que pode ser totalmente evitada caso a gestante e o seu parceiro sexual sejam diagnosticados e tratados adequadamente durante o pré-natal”, declarou Maria Clara.

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