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Tesouro: emissão externa depende de condição favorável

Pelo viés macroeconômico, o Brasil está "tranquilo e forte", segundo secretário do Tesouro Nacional

Augustin lembrou que o País acabou de receber um upgrade na nota de grau de investimento pela Fitch (AGÊNCIA BRASIL)

Augustin lembrou que o País acabou de receber um upgrade na nota de grau de investimento pela Fitch (AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 6 de abril de 2011 às 11h38.

Brasília - O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, afirmou hoje que o Brasil voltará a fazer emissões externas quando as condições do mercado internacional estiverem favoráveis. Segundo ele, o Tesouro não deixou de emitir títulos soberanos em função da valorização do real ante o dólar. "Não deixamos de fazer (emissões) por esse motivo. As nossas colocações são mais qualitativas."

O secretário afirmou ainda que, do ponto de vista dos fundamentos macroeconômicos, o "Brasil está tranquilo e forte". Ele lembrou que o País acabou de receber um upgrade na nota de grau de investimento pela Fitch. "Achamos isso um reconhecimento internacional da situação fiscal brasileira. É bom que todos analisem bem. Pelo menos uma agência (de classificação de risco) avaliou que estamos melhor que no passado", disse o secretário, que participou de uma reunião fechada com os deputados da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara.

Ele disse também que o governo continua atento à valorização do real e que tomará medidas quando for necessário. "O governo pode e deve analisar o valor da moeda e está sempre atuando quando for o caso. Entendemos que uma valorização excessiva do real, assim como uma demasiada volatilidade, não são adequadas. Isso significa que o governo pode tomar uma série de medidas, como vem fazendo. Temos os instrumentos necessários dentro de uma política de câmbio flutuante."

Augustin afirmou que entre o "arsenal" está o uso do Fundo Soberano do Brasil (FSB). No entanto, ele não quis dizer se esse instrumento será usado neste momento. Ao ser questionado se novas medidas poderiam ser anunciadas em breve para conter a alta do real, ele respondeu: "Não sei se serão anunciadas medidas essa semana."

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