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Morte na Bolívia; A volta do burkini…

Novo revés para Trump Ex-presidente do Banco Mundial e conselheiro na gestão do ex-presidente George W. Bush, o republicano Paul Wolfowitz anunciou que “terá de votar” na democrata Hillary Clinton mesmo contra sua vontade, pois considera o presidenciável Donald Trump um risco à segurança nacional. Hillary — cinco pontos à frente na corrida presidencial — […]

RODRIGO DUTERTE, DAS FILIPINAS: traficante bom é traficante morto  / Erik De Castro/ Reuters (Erik De Castro/Reuters)

RODRIGO DUTERTE, DAS FILIPINAS: traficante bom é traficante morto / Erik De Castro/ Reuters (Erik De Castro/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2016 às 18h49.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h57.

Novo revés para Trump

Ex-presidente do Banco Mundial e conselheiro na gestão do ex-presidente George W. Bush, o republicano Paul Wolfowitz anunciou que “terá de votar” na democrata Hillary Clinton mesmo contra sua vontade, pois considera o presidenciável Donald Trump um risco à segurança nacional. Hillary — cinco pontos à frente na corrida presidencial — divulgou nesta sexta-feira um vídeo em que critica os esforços de Trump para se aproximar dos negros. A peça mostra acusações de racismo sofridas pelo magnata nos anos 70. Uma pesquisa de junho mostrou que apenas 9% dos negros entrevistados viam Trump de forma favorável, ante 78% de aprovação para Hillary.

Fed: aumento mais provável

A possibilidade de aumento da taxa de juro nos Estados Unidos tem “se fortalecido” nos últimos meses, segundo o Fed, banco central americano. Tal percepção se deve à “sólida performance” do mercado de trabalho e à expansão da atividade econômica americana, segundo a presidente da instituição, Janet Yellen, que falou na manhã desta sexta-feira. Novas reuniões do Fed estão previstas para setembro e dezembro, e analistas estimam mais de 50% de chance de que os juros sejam alterados até o fim do ano. Hoje entre 0,25% e 0,5%, a taxa americana foi aumentada pela última vez em dezembro passado — a primeira alta em uma década.

PIB cresce menos 

Um dos motivos pelos quais o Fed ainda não bateu o martelo no aumento da taxa de juro é o crescimento instável da economia. Mais uma prova desse cenário foi vista nesta sexta-feira: os Estados Unidos cresceram um pouco menos do que o previsto, de acordo com relatório divulgado pelo Departamento de Comércio. O PIB anualizado do país aumentou 1,1% no segundo trimestre deste ano, ante o 1,2% previsto — no primeiro trimestre, o crescimento havia sido de 0,8%. Os destaques positivos ficaram para uma leve alta no consumo e o aumento no montante pago em salários aos trabalhadores, o que incentivou os gastos.

A volta do burquíni 

A suprema corte francesa decidiu revogar a polêmica proibição do uso de burquíni na cidade de Villeneuve-Loubet. Popular entre banhistas muçulmanas, o burquíni é um traje de banho que cobre todo o corpo e já foi proibido em mais de 30 cidades francesas. Para David Lisnard, prefeito de Cannes, o burquíni manifesta uma “afiliação religiosa de forma ostentatória” e pode causar “distúrbios de ordem pública”. Por ora, a decisão da suprema corte só vale para a cidade de Villeneuve-Loubet, mas poderá gerar um efeito cascata capaz de revogar a proibição também em outras localidades.

Morte aos traficantes

O chefe de polícia das Filipinas, Ronald Dela Rosa, autorizou os usuários de drogas a matar traficantes. “Por que não os visitam, despejam gasolina em suas casas e colocam fogo para mostrar sua raiva?”, disse Dela Rosa, num pronunciamento na TV local. A posição extrema do oficial é um reflexo da política do presidente Rodrigo Duterte, eleito em maio com a promessa de matar criminosos e eliminar as drogas nas Filipinas. Atitudes desse tipo já despertaram a atenção do Observatório dos Direitos Humanos da ONU, que pediu ao mandatário para “proteger os direitos” dos filipinos.

Vice-ministro morto na Bolívia

Em protesto há cinco dias, mineiros bolivianos suspenderam o bloqueio de uma rodovia na região de Panduro, a 160 quilômetros de La Paz. O fim da obstrução veio após o assassinato do vice-ministro do Interior boliviano, Rodolfo Illanes, sequestrado e morto por manifestantes na quinta-feira 25. Os mineiros protestam contra a permissão de sindicatos dentro de cooperativas do setor. Para o presidente boliviano, Evo Morales, o caso é uma “conspiração política, e não uma reivindicação social” — o governo acusa os manifestantes de serem ligados a multinacionais. Mais de 100 suspeitos de participação no crime já foram presos, segundo as autoridades.

Turcos ainda na Síria

Atuando no norte da Síria há dois dias, as tropas militares turcas não devem deixar a região tão cedo, conforme informou o primeiro-ministro turco, Binali Yildirim. A declaração vem depois de um ataque que deixou 11 policiais mortos na Turquia — a autoria foi reivindicada pelo PKK, partido que busca autonomia territorial para o Curdistão. Segundo Yildirim, o objetivo das ações turcas é proteger as fronteiras do país e a Síria contra o Estado Islâmico e também contra os curdos. Os grupos curdos, contudo, contam com apoio dos Estados Unidos na Síria, cuja guerra civil já dura cinco anos.

Kerry e Lavrov tentam paz

As recentes declarações turcas devem dificultar a tarefa do secretário de Estado americano, John Kerry, e do chanceler russo, Sergei Lavrov, que se reuniram nesta sexta-feira em Genebra para discutir um acordo de paz na Síria. A Rússia já concordou com um cessar-fogo que permita o envio de tropas de ajuda humanitária ao país, mas a Organização das Nações Unidas ainda espera uma bandeira branca da Turquia, das forças curdas e de outros personagens envolvidos no conflito. Somente na capital Alepo, mais de 2 milhões de pessoas carecem de água e outros suprimentos por causa da guerra.

2 bi em honorários

A fusão entre as fabricantes de bebidas AB InBev e SAB Miller gerará cerca de 2 bilhões de dólares em honorários pagos a instituições financeiras, consultores e profissionais de relações públicas envolvidos na negociação, segundo documentos divulgados nesta sexta-feira. Desse montante, 725 milhões serão pagos pela AB InBev. A transação, de 79 bilhões de dólares, é a terceira maior da história. Após a aquisição da SAB Miller, a companhia belga planeja demitir mais de 5.000 funcionários, gerando uma economia de 1,4 bilhão de dólares.

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