Exame Logo

Termina hoje licença do presidente da Transpetro

Amanhã, Sérgio Machado deverá se posicionar se permanecerá no cargo ou não. Machado está afastado da empresa desde o dia 3 de novembro

Transpetro: Machado já renovou licença não remunerada por duas vezes, após um mês de afastamento (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2015 às 15h09.

Rio - Vence nesta quarta-feira, dia 21, a licença de Sérgio Machado da presidência da Transpetro , subsidiária de transporte da Petrobras .

Amanhã, ele deverá se posicionar se permanecerá no cargo ou não. Machado está afastado da empresa desde o dia 3 de novembro.

Desde então, já renovou a sua licença não remunerada por duas vezes, após um mês de afastamento.

O presidente licenciado da Transpetro pediu afastamento do cargo no fim do ano passado após pressão da empresa de auditoria PricewaterhouseCoopers (PwC), que se negou a validar o resultado financeiro da Petrobras por causa das denúncias de corrupção envolvendo a empresa.

Entre as denúncias feitas pelo ex-diretor de abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa à Polícia Federal, durante as investigações da Operação Lava Jato , está a de que recebeu R$ 500 mil das mãos do presidente da Transpetro como pagamento de propina.

Machado é afilhado político do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Segundo fontes, desde que foi afastado, tem recorrido a Calheiros na tentativa de se manter no cargo.

O presidente do Senado tem atuado até agora para evitar o linchamento político de Machado, mas tem como prioridade a manutenção da presidência da Transpetro, responsável por contratos bilionários de construção de navios, na conta do PMDB.

Ainda sem solução para o impasse, Cláudio Ribeiro Teixeira Campos, diretor da subsidiária da Petrobras, é mantido interinamente no cargo.

Veja também

Rio - Vence nesta quarta-feira, dia 21, a licença de Sérgio Machado da presidência da Transpetro , subsidiária de transporte da Petrobras .

Amanhã, ele deverá se posicionar se permanecerá no cargo ou não. Machado está afastado da empresa desde o dia 3 de novembro.

Desde então, já renovou a sua licença não remunerada por duas vezes, após um mês de afastamento.

O presidente licenciado da Transpetro pediu afastamento do cargo no fim do ano passado após pressão da empresa de auditoria PricewaterhouseCoopers (PwC), que se negou a validar o resultado financeiro da Petrobras por causa das denúncias de corrupção envolvendo a empresa.

Entre as denúncias feitas pelo ex-diretor de abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa à Polícia Federal, durante as investigações da Operação Lava Jato , está a de que recebeu R$ 500 mil das mãos do presidente da Transpetro como pagamento de propina.

Machado é afilhado político do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Segundo fontes, desde que foi afastado, tem recorrido a Calheiros na tentativa de se manter no cargo.

O presidente do Senado tem atuado até agora para evitar o linchamento político de Machado, mas tem como prioridade a manutenção da presidência da Transpetro, responsável por contratos bilionários de construção de navios, na conta do PMDB.

Ainda sem solução para o impasse, Cláudio Ribeiro Teixeira Campos, diretor da subsidiária da Petrobras, é mantido interinamente no cargo.

Acompanhe tudo sobre:Capitalização da PetrobrasCorrupçãoEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEscândalosEstatais brasileirasFraudesGás e combustíveisIndústria do petróleoOperação Lava JatoPetrobrasPetróleoServiçosTranspetro

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame