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Termina greve dos trabalhadores de obras para Olimpíada 2016

“Não ficamos muito satisfeitos, não, mas voltamos ao trabalho amanhã”, comentou o presidente do sindicato adiantando que salário médio da categoria é R$ 1,5 mil


	Estádio João Havelange: obras importantes estiveram paralisadas devido à greve, como Linha 4 Sul do metrô, recuperação do Engenhão e corredores expressos de ônibus Transolímpica e Transcarioca
 (REUTERS/Ricardo Moraes)

Estádio João Havelange: obras importantes estiveram paralisadas devido à greve, como Linha 4 Sul do metrô, recuperação do Engenhão e corredores expressos de ônibus Transolímpica e Transcarioca (REUTERS/Ricardo Moraes)

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Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2014 às 18h41.

Rio de Janeiro - Trabalhadores de grandes obras de infraestrutura para as Olimpíadas Rio 2016 decidiram voltar ao trabalho após acordo na tarde de hoje (14) com o sindicato patronal, na sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), no centro da cidade. Os cerca de 25 mil operários estavam em greve há sete dias.

Foi acordado reajuste salarial de 9% e vale-refeição mensal de R$ 310. O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Construção Pesada Intermunicipal do Rio de Janeiro havia feito contraproposta de 10% e R$ 300 de vale-refeição. “Não ficamos muito satisfeitos, não, mas voltamos ao trabalho amanhã (15). Os R$ 310 é para compensar o não pagamento integral das horas extras”, comentou o presidente do sindicato, Nilson Duarte Costa, adiantando que o salário médio da categoria é R$ 1,5 mil mensais.

Obras importantes estiveram paralisadas devido à greve, como a Linha 4 Sul do metrô, a recuperação do Estádio João Havelange, o Engenhão, e os corredores expressos de ônibus Transolímpica e Transcarioca.

Já o presidente do Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon), Rodolfo Tourinho Neto, destacou que o sindicato fez concessões importantes ao passar o valor do vale-refeição de R$ 230 para R$ 310.

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