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3ª liminar do STF impede impeachment definido por Cunha

A ministra Rosa Weber suspendeu os efeitos do rito definido pelo presidente da Câmara para processos de impeachment contra Dilma

Rosa Weber impede que Eduardo Cunha prossiga com processo de impeachment contra Dilma com base no rito adotado por ele em sessão de setembro (Nelson Jr./SCO/STF)
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Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2015 às 17h54.

Brasília - Um nova decisão do Supremo Tribunal Federal ( STF ), proferida pela ministra Rosa Weber, suspendeu hoje (13) os efeitos do rito, definido por Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para processos de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, em tramitação na Câmara dos Deputados.

A liminar da ministra é a terceira concedida hoje no Supremo para impedir Cunha de receber denúncia de crime de responsabilidade contra a presidente com base no rito definido por ele.

A decisão não cita se o presidente da Câmara está impedido de adotar outro rito. A ministra atendeu pedido liminar dos deputados Paulo Pimenta (PT-RS) e Paulo Teixeira (PT-SP).

Na sessão do dia 23 de setembro, Cunha respondeu a uma questão de ordem apresentada pelo deputado federal Mendonça Filho (DEM-PE) sobre como seria o rito de cassação do presidente da República por crime de responsabilidade.

Entre as regras definidas por Cunha estava a previsão de recurso ao plenário da Câmara em caso de recusa do pedido de abertura de impeachment.

Após responder aos questionamentos, deputados governistas recorreram da decisão ao presidente, mas os questionamentos foram respondidos em forma de questão de ordem por Cunha, sem que o plenário da Casa analisasse pedido de efeito suspensivo para que a decisão não passasse a vigorar imediatamente.

Na decisão, Rosa Weber impede que Eduardo Cunha prossiga com a abertura de processo de impeachment contra presidente Dilma com base no rito adotado por ele na sessão de 23 de setembro. A decisão vale até o julgamento do mérito da questão pelo plenário do STF.

“Concedo a medida acauteladora para, nos moldes pretendidos, suspender os efeitos da decisão proferida pelo presidente da Câmara dos Deputados em resposta à Questão de Ordem nº 105/2015, bem como os atos que lhe são decorrentes, até o julgamento final da reclamação, e para determinar à autoridade reclamada que se abstenha de receber, analisar ou decidir qualquer denúncia ou recurso contra decisão de indeferimento de denúncia de crime de responsabilidade contra presidente da República com base naquilo em que inovado na resposta à Questão de Ordem 105/2015", decidiu a ministra.

Mais cedo, o ministro do Supremo Teori Zavascki concedeu liminar suspendendo os efeitos do rito definido por Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

A ministra Rosa Weber concedeu uma segunda liminar segunda com os mesmos efeitos, atendendo pedido do deputado federal Rubens Pereira e Silva Junior (PC do B-MA).

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A liminar da ministra é a terceira concedida hoje no Supremo para impedir Cunha de receber denúncia de crime de responsabilidade contra a presidente com base no rito definido por ele.

A decisão não cita se o presidente da Câmara está impedido de adotar outro rito. A ministra atendeu pedido liminar dos deputados Paulo Pimenta (PT-RS) e Paulo Teixeira (PT-SP).

Na sessão do dia 23 de setembro, Cunha respondeu a uma questão de ordem apresentada pelo deputado federal Mendonça Filho (DEM-PE) sobre como seria o rito de cassação do presidente da República por crime de responsabilidade.

Entre as regras definidas por Cunha estava a previsão de recurso ao plenário da Câmara em caso de recusa do pedido de abertura de impeachment.

Após responder aos questionamentos, deputados governistas recorreram da decisão ao presidente, mas os questionamentos foram respondidos em forma de questão de ordem por Cunha, sem que o plenário da Casa analisasse pedido de efeito suspensivo para que a decisão não passasse a vigorar imediatamente.

Na decisão, Rosa Weber impede que Eduardo Cunha prossiga com a abertura de processo de impeachment contra presidente Dilma com base no rito adotado por ele na sessão de 23 de setembro. A decisão vale até o julgamento do mérito da questão pelo plenário do STF.

“Concedo a medida acauteladora para, nos moldes pretendidos, suspender os efeitos da decisão proferida pelo presidente da Câmara dos Deputados em resposta à Questão de Ordem nº 105/2015, bem como os atos que lhe são decorrentes, até o julgamento final da reclamação, e para determinar à autoridade reclamada que se abstenha de receber, analisar ou decidir qualquer denúncia ou recurso contra decisão de indeferimento de denúncia de crime de responsabilidade contra presidente da República com base naquilo em que inovado na resposta à Questão de Ordem 105/2015", decidiu a ministra.

Mais cedo, o ministro do Supremo Teori Zavascki concedeu liminar suspendendo os efeitos do rito definido por Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

A ministra Rosa Weber concedeu uma segunda liminar segunda com os mesmos efeitos, atendendo pedido do deputado federal Rubens Pereira e Silva Junior (PC do B-MA).

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