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Teori arquiva pedido do PT para apurar vazamento

Partido pedia um inquérito policial capaz de apurar o vazamento pela revista 'Veja' de informações da delação premiada do doleiro Alberto Youssef

Teori Zavascki: ministro negou pleito do PT para ter acesso imediato ao depoimento de Alberto Youssef (José Cruz/ Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2014 às 20h05.

Brasília - O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal , arquivou pedido do diretório nacional do PT para instaurar um inquérito policial capaz de apurar o vazamento pela revista 'Veja' de informações da delação premiada do doleiro Alberto Youssef no âmbito da operação Lava Jato e negou pleito do partido para ter acesso imediato ao depoimento em que o doleiro narra o suposto conhecimento das irregularidades praticadas na Petrobras pela presidente Dilma Rousseff.

Na decisão, Teori reiterou que o conteúdo das delações está resguardado por sigilo e que depoimentos colhidos em delação premiada não são propriamente meio de prova.

O ministro, relator dos casos relacionados à Lava Jato no Supremo, apontou ainda que a participação judicial é só posterior à tomada das declarações em delação premiada o que "as desqualificaria como meio de prova, o que igualmente desqualifica eventual interesse da parte, e muito mais de terceiro".

Teori acolheu argumento do procurador-geral da República de que nenhum dos indicados como possível responsável por vazamento tem foro privilegiado, requisito para que o caso chegue ao Supremo.

Em parecer na ação proposta pelo PT, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apontou que o conteúdo está sob sigilo e que o acesso aos dados da delação de Youssef é "não só desarrazoado, como improcedente".

"No presente momento,toda e qualquer exteriorização dos fatos que porventura sejam de interesse coletivo constantes no procedimento investigatório pode trazer sérios e efetivos prejuízos para as investigações", apontou o PGR.

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Na decisão, Teori reiterou que o conteúdo das delações está resguardado por sigilo e que depoimentos colhidos em delação premiada não são propriamente meio de prova.

O ministro, relator dos casos relacionados à Lava Jato no Supremo, apontou ainda que a participação judicial é só posterior à tomada das declarações em delação premiada o que "as desqualificaria como meio de prova, o que igualmente desqualifica eventual interesse da parte, e muito mais de terceiro".

Teori acolheu argumento do procurador-geral da República de que nenhum dos indicados como possível responsável por vazamento tem foro privilegiado, requisito para que o caso chegue ao Supremo.

Em parecer na ação proposta pelo PT, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apontou que o conteúdo está sob sigilo e que o acesso aos dados da delação de Youssef é "não só desarrazoado, como improcedente".

"No presente momento,toda e qualquer exteriorização dos fatos que porventura sejam de interesse coletivo constantes no procedimento investigatório pode trazer sérios e efetivos prejuízos para as investigações", apontou o PGR.

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